Tudo Para Ficar Com Ele (CONCLUÍDA)

Capítulo 27

Olhei-me no espelho e chequei meu visual pela última vez. E eu estava bonita, tentei não me arrumar demais para não dar muito na cara o quanto eu estava ansiosa para aquele encontro.

Peguei minha bolsa e fui até a sala, onde Poncho e Anahí estavam sentados no sofá. Eles continuavam ficando, e eu estava feliz por eles.

— Por favor, eu posso voltar a qualquer momento. Peço que não transem na sala, porque não quero chegar e ver vocês dois pelado dormindo no sofá, ou no tapete. Amo vocês. — Eu disse e eles gargalharam.

Christopher mandou mensagem avisando que estava me esperando e eu mandei um beijo no ar para eles.

— Divirta-se! — Os dois disseram enquanto eu fechava a porta.

Quando avistei Ucker sorri para ele, que me esperava do lado de fora do carro. Assim que me aproximei, ele me puxou pela cintura e me beijou.

— Eu estava com saudades — Ele sorriu.

— Eu também — Ele abriu a porta do carro para que eu entrasse e assim eu fiz.

Durante o caminho inteiro fomos cantarolando músicas que tocavam na rádio. Mas, na verdade, eu queria agarrar ele de tão lindo que estava.

Quando paramos em frente ao portão da garagem de um apartamento luxuoso, eu olhei para Christopher confusa.

— Acabei de comprar esse apartamento para mim. Decidi que está na hora de sair de casa. Quer dizer, na verdade esse apartamento já era do meu pai, eu comprei dele. Você é a minha primeira visita. — Ele sorriu e me deu um selinho.

— Sinto-me lisonjeada. — Sorri.

O portão se abriu e ele entrou, indo até sua vaga do estacionamento. Ele desligou o carro e nós saímos.

— Deveria ter esperado eu abrir a porta para você.

— Desde quando você é tão cavalheiro assim, Ucker? — Gargalhei e ele mostrou a língua.

Ele ativou o alarme do carro e envolveu seu braço em minha cintura, guiando-me até o elevador. Entramos e ele apertou o botão de seu andar.

Quando paramos em frente à porta de seu apartamento, ele pegou a chave de seu bolso e abriu a porta. Apontou para que eu entrasse e me seguiu.

Aquele apartamento era gigante, e dava para perceber apenas pela sala. Já estava quase todo mobiliado.

— O que achou? — Ele perguntou.

— Lindo! — Olhei em volta mais uma vez e encarei-o. Ele me olhava sorrindo, ao mesmo tempo que mordia o lábio — O que foi?

Christopher se aproximou e me puxou pela cintura, colando nossos corpos.

— Você está linda — Ele beijou meu pescoço — Cheirosa — Sua mão desceu até meu bumbum e apertou-o levemente — Gostosa.

— Ei, calma aí, me leve para jantar primeiro — Brinquei e ele riu.

— Com certeza irei, amor. — Ele mordeu meu lábio e eu o beijei. Eu o queria, apenas um dia sem seu toque e eu já estava a ponto de explodir. Levei minhas mãos até o primeiro botão de sua camisa, porém, ele me parou.

— Nada disso, pequena. Primeiro iremos jantar. Não tem o porque de ter pressa, teremos a noite toda.

— Amanhã trabalho — Fiz bico.

— Prometo que te deixarei em casa a tempo de se arrumar para ir e também te deixarei descansar, mas primeiro, vamos jantar.

Christopher me puxou até a cozinha e eu sorri ao ver a mesa colocada. Nos sentamos e ele serviu a comida que ele havia feito.

Devo ressaltar que ele era realmente bom na cozinha. Um dom que ele sempre teve e poucas pessoas sabiam. Antigamente, ele costumava ser o primeiro a se prontificar para fazer o jantar quando nos juntávamos.

— Estava com saudades de quando você cozinhava — Sorri, após terminar meu segundo prato. Sim, eu sempre repetia quando Christopher cozinhava.

— Percebi. — Ele sorriu e eu mostrei a língua.

— Vem cá — Ele segurou minha mão e eu me levantei, depois sentei em seu colo ficando de frente para ele e envolveu minha cintura com seu braços. Fiz o mesmo em seu pescoço — Senti saudades. Quase não acreditei quando percebi que estava sentindo saudades de você apenas um dia sem te ver.

— Eu também senti. Me estranhei — Sorri — Mas, preciso te contar algo que aconteceu ontem.

— Sim?

— Belinda foi falar comigo quando eu sai da empresa. Ela ficou me culpando por você terminar com ela e disse que você se cansaria de mim e se daria conta que a ama. Resumidamente, foi isso.

Christopher suspirou e revirou os olhos.

— Sabia que Belinda faria algo do tipo, deveria ter lhe alertado. Ela não sabe o que diz, e se acha insubstituível. Quer que eu fale com ela?

— Não. Ela não tentou nada demais, nem ameaçou. E eu a coloquei em seu devido lugar.

— Tenho certeza que sim. É isso o que mais admiro em você. — Ele beijou meu pescoço.

— O que?

— Você não fica quieta quando não concorda com algo. Não leva desaforo para casa.

— Não sou obrigada a nada. Simplesmente — Joguei meu cabelo e nós rimos.

— E Evans? — Ele perguntou, agora sério.

— Conversei com ele. E ele disse que se você me machucar, vai te bater.

— Não irei, pequena. Estou realmente gostando de você. — Christopher sorriu e me beijou. Um beijo cheio de saudade e desejo.

Porra, ele estava gostando de mim. Tudo entre nós estava se tornando recíproco. Eu só rezava para que mais nada atrapalhasse.

Christopher se levantou comigo no colo e me levou para o seu quarto.