Capítulo 11

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— Pelo amor de Deus, vamos logo, Dulce Maria! — Anahí gritou pela milésima vez e eu me olhei no espelho novamente, checando meu visual. Vestido preto, sapato da mesma cor, e meus cabelos soltos, natural. Maquiagem nos olhos leve e batom vermelho. Ótimo!

Fui até a sala e Anahí estava de braços cruzados batendo o pé. Às vezes ela agia feito uma criança mimada, era hilário.

— Finalmente, princesa. Achei que só sairíamos daqui quando a boate estivesse fechando.

— Menos drama, Any, por favor. Te amo — Mandei um beijo para ela, que revirou os olhos, me fazendo rir.

Fomos no carro de Any, mas eu estava rezando para não ter que trazê-la depois. Ela disse que hoje não beberia e eu estava confiando nisso, porque eu também precisava encher a cara. Mesmo sabendo que não faria, quer dizer, não a ponto de ficar bêbada.

Por sorte, quando chegamos, achamos uma vaga perto da boate. Isso era praticamente um milagre e eu estava torcendo para que fosse um sinal de que eu não ficaria completamente sozinha essa noite.

Quando entramos, já avistei Maite, Christian e ao lado dele estava um homem, que a cada passo mais próximo, eu ficava mais chocada com a beleza dele. Socorro!

Cumprimentei Maite e Christian e Anahí fez o mesmo. Mai rapidamente me abraçou de lado me deixando de frente para o bonitão.

— Dulce, esse é Christopher Evans, um grande amigo de Christian e Chris, essa é minha amiga Dulce.

Ah, não! Outro Christopher?

— Prazer, Dulce! — Ele sorriu e me cumprimentou. Caralho! Que sorriso! Outro Christopher, sim, Dulce e esse é incrivelmente gostoso. Não que o Ucker não seja, aliás... Nada disso Dulce Maria! Foca no Evans!

— Prazer, Christopher! — Sorri.

— Me chame de Chris, por favor.

— Estou vendo que vou sobrar — Anahí resmungou e eu a olhei feio.

— Dulce, por que você não vai até o bar com o Chris pegar uma bebida, hein? — Mai disse piscando e praticamente me empurrou para cima dele.

Não tive como negar, até porque nem queria. Ele sorriu e fomos até o bar, fizemos nossos pedidos e enquanto esperávamos, ele ficou me encarando.

— O que foi? — Perguntei, sentindo minhas bochechas corarem. Sempre ficava sem jeito quando alguém ficava me encarando por um tempo, geralmente eu diria que não gosto, mas naquele momento eu estava adorando o modo como ele me olhava.

— Você é linda, Dulce.

— Obrigada.

Abaixei a cabeça, sorrindo. Espero que ele não consiga perceber o quão vermelha devo estar. O que eu poderia dizer? Que ele além de lindo é gostoso também? Acho melhor não dizer nada, senão depois que eu beber vou desembestar a falar.

— O que faz? — Ele perguntou.

— Trabalho na empresa dos Payne's, junto com a minha amiga. Fazemos parte da administração da empresa e você?

— Minha mãe é dona de uma empresa de maquiagem e eu trabalho na parte administrativa também. Ela só confia em mim para isso.

— Na empresa que eu trabalho, o senhor Payne também só confia em mim e Anahí também, porque todas as vezes que tentaram nos convencer de manipular os registros, nós negamos e contamos a ele. Ou seja, só as pessoas honestas dali gostam de nós e eu fico muito feliz por isso, porque jamais iria querer alguém com o caráter ruim ao meu lado.

— Está totalmente certa, Dulce. — Sorriu.

O barman colocou nossos drinques no balcão e nós pegamos voltando até onde Maite, Christian, Anahí e mais um cara desconhecido estavam.

— Dul e Chris, esse é Nick, um amigo — Anahí disse sorrindo e eu entendi bem o que ela quis dizer com amigo. Ele era o cara que ela tinha saído dias atrás, coincidência ele estar aqui hoje ou ela o chamou?

— Gente, qual é, vamos dançar! — Mai disse após cumprimentarmos ele e nos encararmos.

Fomos todos para a pista e ficamos em uma rodinha, dançando as musicas animadíssimas que tocavam, eu já tinha terminado meu drinque e estava um pouco mais "alegre". Até então estava tudo certo, porém, Mai e Christian começaram a se agarrar, Anahí entrou no embalo e fez o mesmo com seu "amigo", sobrando apenas eu e Chris em uma situação... desagradável?

Olhei para ele que também me olhava, ele estava rindo e negando com a cabeça. Não pude deixar de rir também, aquela situação estava até engraçada.

— Dulce — Ele colocou uma mecha de cabelo atrás de minha orelha. Eu sabia o que ele iria dizer. E quer saber? Dane-se! Eu é que não vou deixar de beijar um homão lindo desses!

Puxei-o pela nuca e o beijei, ele colocou a mão na minha cintura e aprofundou o beijo. Caralho, retiro o que eu disse, aquela situação não tinha nada de desagradável, era agradável até demais! Que homem!

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Querem uma maratona? Se quiserem, postarei mais 3 capítulos hoje! ❤️

Tudo Para Ficar Com Ele (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora