12 - Panqueca!

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Fala sério, isso já é costume? Ele ser um otário, falar besteiras e eu sempre voltar para o meu quarto irritada?

Eu tô cansada, o dia foi péssimo. Fui deixada duas vezes para trás, por Humberto e sua gangue e por minha família, nem se importaram em avisar que estavam indo, isso que incomoda.

Entrei na banheira para relaxar e acabei cochilando lá. Acordei com uma dor no pescoço.

Quando estou saindo do banheiro ouço alguém bater na porta, fiquei um pouco sem saber o que fazer, pois eu estava de roupão.

Abri, não havia ninguém, só uma bandeja com macarrão e molho, uma coisa que eu adoro. Então eu jantei aquilo, eu estava com bastante fome.

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No outro dia, eu acordei mais cedo. Eram 5:24 AM, olhei pela janela e me deparei com aquela vista, a pequena praia aparecia um pouco pela minha janela se eu me esquivasse.

 Eram 5:24 AM, olhei pela janela e me deparei com aquela vista, a pequena praia aparecia um pouco pela minha janela se eu me esquivasse

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Resolvi sair, foi uma boa caminhada. Nunca eu tinha aproveitado o lugar onde eu estava. Frequentemente eu estava muito preocupada com trabalhos da faculdades, novas ações, distribuindo livros, ou com as visitas. Isso era bom, eu gostava, mas eu nunca tive um momento assim... meu. Ficar longe do celular e das redes sociais tem suas vantagens.

Sinto a areia no pé, fecho meus olhos. Essa sensação...

" Tá esperando o que? " Ouço sua voz me chamar, abro os olhos e era ela, ela estava na água.

" Por que não entra? "  Pergunta.

" você sabe que meu negócio é a areia!" Respondo alto para ela poder me ouvir.

Ela sorrir.

" você nunca vai perder o medo se não tentar Kimberli, você já é adulta!" Ela segue me olhando com amor.

" vem...." Me estende a mão " ...a mamãe tá aqui, sempre vai estar..."

Caminho em direção à ela e me assusto quando começo a sentir a água em meus pés.

" Não para, filha. Vem! " ela segue com as mão estendidas.

" ok..."

Vou me aproximando cada vez mais, e a água vai ficando mais alta, já está nas minhas pernas.

Por mais que eu tente me aproximar, ela ainda segue distante.

" mãe?" Apresso o passo.

" você consegue me alcançar?" Ela pergunta e sua voz prece ainda mais distante, a água vai subindo.

" mãe?, mãe? Mãaaaaaaaeee? " Começo a procurá-la entre a água, mas ela já esta muito alta.

Do nada, contratada [Shawn Mendes]Onde histórias criam vida. Descubra agora