Humberto on
- 4 anos atrás -
Eu estava apressado pelo hospital, passar pouco mais de duas horas longe dela era tudo que eu podia aguentar. Fernanda estava cada vez mais chateada e se sentido deixada de lado, mas eu não podia me afastar de minha mãe, não enquanto ela não melhorasse. Tudo o que o meu pai faz, é tentar seguir com a empresa sem a presença dela, mas ela vai melhorar, ela precisa.
Normalmente numa sexta feira eu nos meus 19 anos estaria em qualquer parte do mundo, em uma festa, com pessoas ricas e interesseiras ao meu redor, mas agora isso é o mais importante e eu prometo pra mim mesmo que eu vou mudar, por ela.
Abrir a porta de seu quarto, o doutor Rustofh estava lá e meu pai também, me surpreendi. Eles pareciam ter terminado de ter uma conversa séria, minha mãe estava lá na cama com aquela expressão de que tá tudo bem, a mesma que ela fez quando confessou que lutava contra o câncer de estômago há alguns anos em segredo.
" Humberto! " ela me disse levantando as mãos, imediatamente me abaixei para lhe dar um abraço.
" Está lindo e cheiroso! Melhor assim, fazia tempo que você não ia em casa tomar um banho decente. " ela dizia com um sorriso brincalhão.
Mesmo com sua tentativa eu não conseguia rir, não ela ainda estando assim.
" Tenho uma notícia..." Começou ajeitando algumas mechas de meu cabelo molhado.
" É mesmo?! " Perguntei olhando ao redor, mas pela expressão dos dois ao lado da cama, ela não parecia ser boa.
" Já posso voltar pra casa! As dores e as náuseas já não estão tão fortes, posso seguir lá de casa. "
" Eloise! " Meu pai a pressionou para dizer o que devia está ocultando.
Ela suspirou fechando os olhos e depois abriu.
" O tratamento não está ajudando... temos uns 5 meses, no máximo 6. " Ela respondeu analisando todo o meu rosto, parecendo querer guardá-lo.
Eu temia por isso, mas achei que só mantendo os pensamentos positivos iria bastar, não bastou.
" Mas e a cirurgia? Não tem outro jeito Rustofh? " me levantei começando a tremer a mão.
Minha respiração estava agitada, apesar de todo o esforço, parecia que o ar não me alcançava.
Ele pensou várias vezes antes de responder, mas concluiu.
" Não, sinto muito."
Comecei a respirar pela boca pra ver se eu tinha algum sucesso, mas parecia piorar, eu ficava mais ofegante. Minha mãe notou minha respiração, que começou a fazer barulho.
" EI, ei..." ela disse pegando a minha mão.
" Tá tudo bem filho..."
Disse me puxando pra perto e fazendo um movimento em meu peito que tranquilizou minha respiração.
" Não...não tá mãe." A abracei.
.
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Esses meses 5 meses e 14 dias foram os mais próximos que passei dela, mas a lembrança de que seriam os últimos me destruía no fim dos dias, eu já não a deixava me ver chorar.
Quando ela se foi eu me isolei ainda mais, Fernanda me cobrava atenção, meu pai me pressionava a voltar para os restaurantes e seguir com os negócios, mas tudo ainda me doía...
Saber que o problema de minha mãe começou com uma gastrite por conta de sua alimentação, me fez começar a temer qualquer tipo de comida que parecesse calórica demais, então desenvolvi uma intolerância.... a doutora Renata disse que tudo está ligado ao psicológico, que é uma defesa do meu medo, toda vez que eu tento ingerir alguma coisa que não seja totalmente "saudável" eu passo mal.
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Do nada, contratada [Shawn Mendes]
RomancePLÁGIO É CRIME! Kimberli é uma jovem de vinte e dois anos, que tem sua vida virada de cabeça para baixo quando precisa aceitar a proposta de um homem rico. Ela se ver obrigada a seguir o contrato de casamento do senhor Gutiérrez, não sabe ao certo q...