╾─✧̭ Capítulo 3.

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           ୈୃ࣭࣭࣭࣭࣭࣭࣪࣪࣪🌸࣪࣪࣪࣪⃟ꦿ⃟┈ Alyra Brückner.     

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╰̫۪࣪✧ᤢ໋۪࣪꧇͡᭢ུ╾ ❝ *_ Em nossas vidas, a mudança é inevitável. A perda é inevitável. A felicidade reside na nossa adaptabilidade em sobreviver a tudo de ruim. ── Buda.

Abro os olhos lentamente me acostumando a claridade excessiva e as cores pálidas das parades á minha volta, minha vista dolorida tenta se localizar e minha cabeça lateja com uma dor excruciante no lobo frontal. Resmungo tentando me sentar percebo que estou presa a aparelhos gelados que pressionam e incomodam meu peito e minha costela algum barulho irritante e estridente parecido com um bipe está me dando nos nervos. Minha mente confusa demora um tempo para focar e se conscientizar sobre o local, que com certeza não é meu quarto. Puta merda. 

Eu estou em um hospital? Mas o quê? Deus do céu, O que está acontecendo? Como vim parar aqui? 

Minha mente me enche de perguntas e afundo no travesseiro macio, fecho os olhos e de repente sou invadida por uma enxurrada de lembranças, do quê Kylie me contou, a traição dela e Scott.. Aqueles caras insanos no beco, a dor terrível em minha perna e medo aterrorizante que senti. Mas o que mais me intriga, é quem me trouxe para cá?

Eu pensei que iria morrer naquela noite surreal e apavorante mas estou aqui sã e salva. Forço um pouco mais minha mente preguiçosa e minha respiração acelera ao lembrar de cada pequeno detalhe, mas fico presa em um sentimento de conforto e segurança quando meus olhos focaram naqueles intensos e lindos olhos cobalto. O dono daqueles lindos olhos, quero dizer, não faço a mínima ideia de quem seja mas fico curiosa com o fato dele ter chegado lá no momento que precisei e ter me ajudado. Ou talvez ele era alguém pior que aqueles sujeitos, porquê ouvi o barulho dos tiros e tenho certeza que ele os matou. Ou talvez..Não, ele não era alguém pior não consigo acreditar nisso alguém com aqueles olhos e com aquela voz tão pacífica e aquele jeito enigmático, não acredito que seja alguém ruim. Provavelmente era um policial ou algo do tipo, sei lá e chegou na hora certa, no momento certo embora algo no fundo da minha mente não acredite que seja apenas coincidência.

Mas se for.. Cacete como eu dei sorte desse cara seja ele quem for ter chegado ali naquele exato maldito momento.

— Você está acordada! Até que enfim. — Sou tirada de meus devaneios, pela voz melodiosa e baixa de Emma.

— Sim, acordei. A quanto tempo estou aqui? — Pergunto atordoada, tentando me sentar e logo sinto uma pontada aguda no quadril e na perna inchada e dolorida.

— Faz alguns dias, você foi operada. Mas tinha perdido muito sangue, então mal reagiu e só acordou hoje. Mesmo o doutor insistindo que você tava bem e que era uma reação do seu organismo tentando repor suas forças e se recuperar. — Ela diz e abre um sorriso tímido. 

— Puxa, não fazia ideia que seria operada. 

— Óbvio que não, mas felizmente tudo correu bem e o doutor Colson, disse que você receberia alta assim que acordasse e se sentisse melhor e graças a Deus você acordou, depois de mais de dois dias dormindo. E a cor voltou ao seu rosto, estou tão feliz que está bem Lyr. 

— Eu me sinto um pouco zonza e fraca, mas fora isso estou ótima e a dor está mediana. Só quero sair daqui e ir para casa, esse bipe e essa luz toda tá me dando enxaqueca.

— Minha garota corajosa, sempre disfarçando a dor. 

Emma diz e se aproxima me dando um abraço apertado e um beijo na testa, sorrio tolamente e a abraço enquanto olho ao redor para o quarto com paredes em tom claro de creme e uma mescla de cores amadeiradas, com a porta de carvalho perolado. Todo organizado e com um cheiro estéril de hospital, limpo e arejado, as máquinas de última geração e a poltrona enorme no canto do quarto deixam o ambiente mais aconchegante mas não deixo de suspirar ao pensar em meu quarto bagunçado e familiar.

Entre o Amor e a RazãoOnde histórias criam vida. Descubra agora