Capítulo 12

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JEONGGUK

Eu ainda nem tinha aberto os meus olhos, quando senti o alfa ao meu lado deixar selinhos em minha nuca, o que acabou fazendo os pelos do meu corpo se arrepiarem.

Me virei para si e só então abri os olhos, dando de cara com o rostinho amassado de Taehyung. Não consegui conter um sorriso quando as memórias da noite anterior invadiram meus pensamentos.

Céus, nós havíamos transado e o alfa havia me pedido em namoro. Ainda era surreal para mim.

— Bom dia — disse, baixinho.

— Bom dia — ele se aproximou, deixando um selinho em meus lábios.

— Isso parece um sonho — comentei, ainda desacreditado com tudo o que aconteceu entre nós na noite anterior.

— Mas não é — sorriu — É nossa realidade, amor.

— Acho que toda vez que eu te ouvir me chamar assim eu terei um mini infarto — nós dois rimos, em seguida ele me puxou para mais perto de si, colando nossos corpos.

— Gostou de ontem? — eu sabia exatamente do que ele estava perguntando.

— Gostei, foi perfeito demais — confessei, já podendo sentir minhas bochechas ficarem quentes, provavelmente eu estava corado — E você, também gostou?

— Eu amei — sussurrou como se fosse um segredo que somente eu poderia saber — Foi tão gostoso, neném. Acho que nunca vou esquecer de você gemendo tão manhoso p'ra mim.

— Taehyung! — dei um tapa em seu peitoral e o mesmo riu — Não diga essas coisas, é vergonhoso — escondi meu rosto na curvatura de seu pescoço enquanto ainda podia ouvi-lo rindo. Seus braços circularam o meu corpo e ele me puxou para cima dele.

— Mas é verdade. Seus gemidos são músicas para os meus ouvidos — céus, Taehyung estava me deixando mais vermelho que um tomate.

— Você é um bobo — ri, levantando o meu rosto para fita-lo.

— Tem uma coisinha que eu deveria ter te dado ontem, mas acabei esquecendo — eu sai de seu colo e ele se esticou até abrir a gaveta da mesa de cabeceira, tirando de lá uma caixinha vermelha aveludada.

Ele me entregou e assim que eu abri pude ver duas alianças de compromisso. Minha vontade era de chorar mas eu acabei sorrindo. Elas eram lindas e pareciam ser bem caras já que eram banhadas a ouro, e seu design era bem delicado.

— São lindas — comentei, ainda as fitando.

Ele colocou uma delas em meu dedo e eu fiz o mesmo consigo.

Depois disso nós trocamos alguns beijos até o choro de Yeonjun se fazer presente pelo auto falante da babá eletrônica.

Eu fui até o quarto do filhote enquanto o alfa foi tomar o seu banho, mas assim que entrei no quarto tomei um susto com a figura que eu encontrei.

— Sra. Kim?

— Oh, você ainda trabalha aqui, Jeongguk? — a mulher me fitou, séria — Deveria ter vindo logo, meu neto estava chorando à minutos — mentiu — Seja um bom empregado, Jeon, e cumpra com os seu afazeres.

Mesmo que Yeonjun ainda estivesse chorando, ela não mexeu um músculo para amparar o rebento.

Eu não tinha nenhum problema com Kim Aecha, a mãe de Taehyung, mas eu sabia que a mais velha não ia muito com a minha cara, principalmente depois do desaparecimento de Bogum.

Ela se afastou do berço e só então eu pude amparar o filhote. Peguei o mesmo no colo e me dirigi até a poltrona de amamentação, onde eu levantei a minha cabeça e Yeonjun rapidamente sugou um dos meus mamilos, finalmente podendo se alimentar.

the omega • taekook Onde histórias criam vida. Descubra agora