capítulo 25|| I'm not your mom

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S/n Weasley

— Bom dia Hadrid!—Cumprimentei, sorridente— Como você está?

— Muito bem, obrigadaa! Já avisei a Dumbledore que estamos saindo, a coruja deixará uma carta para ele assim que acordar.— O homem diz, enquanto arruma as coisas adentro da carruagem onde iríamos.

— Não sei porque vocês ainda usam a pobre coruja como meio de comunicação, é tão mais fácil usar o telemóvel!

— Você sabe como é, Hogwarts sempre é mais devagar nesses quesitos tecnológicos. O ministério não autorizou que adotassemos nada mais recente, não antes deles avaliarem estes objetos trouxas, infelizmente!—Lamentou Rúbeo.

— Imaginei que fosse algo assim mesmo!

— Vamos querida?— Ele sobe sobre a carruagem e eu me sento ao seu lado

Ele faz um movimento com os cordões, presos nos cavalos e eles saem voando.
Depois disso, Hadrid joga um pequeno feitiço para nos deixar invisíveis aos olhos dos trouxas.

— Obrigada novamente por me levar, eu realmente precisava disso e principalmente falar com minha mãe. Não foi certo o jeito como eu fugi dela.

— Não a de que, Querida! Todos nós cometemos erros, não tenho dúvidas que sua mãe vai amar ver você novamente!

Mesmo as palavras de meu querido amigo Hadrid me tranquilizassem, ainda tenho medo de minha mãe me rejeitar, ela é tão rancorosa que não me surpreenderia se ela me desse um tapa no rosto assim que me visse.

A cidade não era tão distante de Hogwarts, se não me engano, 1 hora e meia e aproveitei o tempo para fechar meus olhos e descansar um pouco, ainda estava cedo.

Quebra de tempo

— Ei querida, chegamos!— Ouço Hadrid me chamar, com um leve empurrãozinho para chamar minha atenção

Me levanto empolgada, com um pulo rápido para sair da carruagem, e sinto borboletas no estômago só de contemplar minha casa.
Hadrid diz que irá ficar esperando em outro lugar e quando eu quiser que ele volte é só assobiar.
Bato na porta, e aguardo com que alguém atenda, enquanto, involuntariamente, batia meus pés repetidas vezes no chão e estralando meus dedos.

— Oi, bom dia! Como posso ajudar?— Um homem culto e sério, atendeu a porta, e por sua aparência deduzo ser um dos vários namorados de mamãe. 

— Olá, eu poderia falar com Marian Weasley?

O homem de cabelos platinados, alto e suas vestimentas de couro, encosta a porta e grita repetidas vezes pelo nome de minha mãe que logo aparece, com seu ânimo desanimado, como já de costume e seu índole descontente ao me notar na porta.

— O que está fazendo aqui? Ele já te contou não, é?

Sua tensão estava nítida, e seu desespero e impaciência ainda maior. Ela estava inquieta, e mandou com que seu companheiro saísse dali.

— Me contar o que? Eu só vim até aqui para fazer as pazes com você mãe, e pedir desculpas!

— Eu não sou mais nada sua. Você me traiu, e família não se traí, eu realmente amava você! Mas agora eu cortei nossos laços, suas coisas estão na casa de Molly, busque quando quiser. —A mulher fecha sua porta bruscamente, mas antes que ela pudesse se trancar totalmente, coloco meu braço a sua frente para a impedir de ir embora. A mulher suspira, revirando seus olhos e demonstrando seu descontentamento.

— Do que está falando?

— Eu não sou sua mãe! Eu lhe encontrei na frente de casa a 14 anos atrás. Na época eu era só uma adolescente imatura que por algum motivo fez a besteira de te adotar!

— Como... Como assim? Eu não estou entendendo.—Meus olhos estavam cheios de água, eu estava perplexa.

— Quer saber quem são seus pais? Severo Snape e Lilian Evans! Logo após que sua mãe morreu, seu pai inútil te deixou aqui. Anos depois ele tentou pega-la de volta, mas eu não deixei... Onde eu estava com a cabeça?

— Então, é por isso que você nos afastou de toda a família. É por isso que sempre estávamos em mudança?

— É, ele sempre te vigiava e frequentemente tentava te ter de volta! E eu não sei porque insisti tanto em ficar com você. Vai pro inferno garota chata e me deixa em paz!— Ela fecha a porta e limpo as poucas lágrimas em meu rosto. 

Assobio para chamar Hadrid, que chega rapidamente. Não queria que ele notasse o como eu estava em choque
Eu não sou uma Weasley, na verdade eu sou meia irmã de Harry Potter.
Snape, o professor que queria me manter o tempo todo de castigo na verdade é meu pai.

— Como foi lá querida? Você parece nervosa, está tudo bem?— Ele pergunta enquanto faz novamente a mesma técnica para que os cavalos voem.

— A minha mãe... Ela não é minha mãe— Digo e Hadrid franziu— Eu sou filha de Snape!

— Severo Snape? O mesmo Severo Snape que eu conheço?— Assenti sem manter contato visual e ele fica sem reação. 

O assunto se encerra, Rúbeo permaneceu chocado e meu foco era apenas nisso, em como toda minha vida foi uma mentira, e como ela poderia ser diferente do que foi. Minha mente estava uma completa bagunça, pensamentos a invadiam, todos ao mesmo tempo, o que estava me esgotando, e sendo sincera, me deixando impaciente.

Assim que chegamos em Hogwarts, não cumprimento uma pessoa se quer. Apenas vou rapidamente até a sala de Dumbledore o mais rápido possível

— Olá aluna, bom dia, como posso lhe ajudar?— Ele diz, ao abrir a porta de sua sala e se sentando em seguida, assim como eu, que me sentei a sua frente.

— Quero que chame Snape aqui e peça pra ele me explicar o porquê ele é meu pai e porque não me contou?

— Como assim madame!? Severo é seu pai?— Dumbledore questiona, de semblante confuso.

— Sim senhor, de acordo com minha "mãe" sim, ele é. E quero explicações rápidas se possível!

— Irei solicitar ele o mais rápido possível para uma reunião de emergência, aguarde apenas um minuto, criança!

O homem sai da sala e logo volta, com um copo de água para mim. Agradeço a ele e bebo, enquanto aguardo Snape chegar.

...

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