Hogwarts já foi e é o lar de milhares de bruxos, entre eles S/n Weasley, que almejava ser como sua tia, ter o poder em suas mãos e ela estava disposta a fazer o que necessário para que seus objetivos se cumprissem conforme seus desejos. Mas como nen...
—Estamos andando a horas! Não podemos parar por um minuto para pelo menos beber uma água?
— Você não consegue andar meia avenida sem reclamar não? Esqueceu que estamos sem nossas vassouras e varinhas e tudo que nos resta é fingir que somos pessoas normais!
— Você é tão rude, e eu? Eu sou um pobre coitado!— O garoto toca seu próprio peito, com uma feição triste, fazendo seu habitual drama desnecessário.
— O que eu fui fazer em? É muito melhor morrer do que andar por 4 horas com você!— Afirmo em tom ríspido.
— Você não vê que estamos no meio do nada, sem comida, sem água e sem proteção! Seu pai é Severo Snape, porquê não pediu a ele uma ajuda?
— Porque antes de nos ajudar ele iria dar uma bela e entendiante bronca e não temos tempo para isso. Além de que ele é irrealista, ele iria falar pra ficarmos em Hogwarts e se Voldemort fosse até nós ele nos protegeria. Sabemos bem que um simples "avada kedavra" da varinha do lorde das trevas e meu pai voava longe.
— É, pensando por esse lado você tem razão. E afinal, aonde estamos indo em?
— Eu vou até a casa de minha tia, pegar alguma coisa para comer e dinheiro. Este horário ela geralmente vai ao mercado fazer suas compras semanas, e meu tio está trabalhando, ninguém nós vera entrar.
— Podemos tomar banho? Eu estou parecendo um mendigo de tão sujo— Resmungou Draco e reviro os olhos com tamanhas exigências, onde eu estava com a cabeça de fugir com esse garoto.
—Jamais! Está achando o que? Que minha tia vai dar a luz no mercado? Não temos tanto tempo assim!
— Tóxica!— Ele cruza os braços, com uma cara emburrada e solto um riso irônico.
Eu e Draco fugimos de casa ontem de noite, logo após colocarmos um feitiço do sono no suco de todos os que estavam presentes. Dormimos em uma casinha de madeira abandonada próxima dali e saímos de lá hoje pela manhã. Confesso, estou nervosa, estamos lutando contra Voldemort, somos apenas adolescentes e tudo está dando tão errado ao mesmo tempo.
Esta noite, na casa onde citei, eu estava incapacitada de dormir e para ajudar, ainda estava pensativa. E se tudo o que Hermione disse a algum tempo atrás sobre ela viajar o futuro e Draco se casar com Pansy for verdade? E se o pai dele ainda não recebeu a possível proposta e irá pensar melhor sobre mandar ele pra Azkaban? E se na verdade eu só estou o atrapalhando de ter uma vida com Pansy, uma vida claramente infeliz ao lado de alguém que ele não ama e este sentimento é recíproco por parte dela.
Até hoje eu não contei pra ele sobre isto dito por Hermione, com medo de sua reação, mas acho que já passou do momento de dizer, mas de toda forma, com certeza vão haver situações menos tensas como está para eu contar.
— S/n?— Viro meu rosto rapidamente para o menino, saindo de meus pensamentos.
— Sim?
— Quem está na sua mente?
— Ah... Nada não, eu estava pensando sobre toda essa situação, e meu Merlin, estamos mesmo encrencados
— Acho que sim... Falando nisso, acho que chegamos na casa de sua tia— Ele aponta para a casa e um sorriso involuntário se forma em meu rosto. Este é o lugar onde passei uma parte feliz de minha infância e isso me dá uma sensação incrível de conforto.
Eu e Draco nos certificamos de entrar com muita discrição, caso tivesse alguém na moradia. Entramos com o devido cuidado e logo ouvimos uma voz familiar vindo do andar de cima
— Mãe, é você?— Persy, um dos meus primos estava aparentemente sozinho na casa e provavelmente ouviu o abrir da porta de madeira da casa, que faz um barulho agoniante
Puxo Draco pela gola assim que ouvimos passos do garoto descendo do andar de cima e entro juntamente com ele na dispensa, o lugar mais próximo dali. Era possível sentir sua respiração, estávamos colados um no outro
— Droga, o que estamos fazendo?— Ele sussurra, e rio baixinho
— Ele vai nos ouvir idiota, fique quieto!
— Não estou falando dele, estou falando de nós...
Um silêncio constrangedor se faz, e considerando nossas situações, ambos estamos corados de vergonha. Sem meu consentimento, ele junta nossos lábios repentinamente.
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Estava escuro, e ele se certificou de ser calmo e adorável, era tudo o que nosso relacionamento precisava no momento. Fomos Interrompidos por passos longos e pesados se aproximando. Persy estava chegando perto e Draco segura minha mão, logo após perceber como eu estava com medo.
Já aviso desde já... Sinto muito por isso querido, mas não favorito, primo.
— Oh Meu Merlin, e agora?— Pergunto logo após de ver o ruivo desmaiado graças a tijelada que dei em sua cabeça
— Vamos tentar achar um feitiço aqui para perda de memória, apenas para ter certeza. Se não acharmos, vamos embora com fé no pai que nem deu tempo de ele nos ver...
— Ok, então procure por todos os armários, cômodas, gavetas, estantes e o que mais você achar. Enquanto isso vou pegando comida para não morrermos de fome!— Vou para dentro da dispensa, e pego uma sacola, para guardar tudo o que couber dentro dela. Enquanto isso, Malfoy abre com um pico de adrenalina e olhadas rápidas dentro dos cômodos atrás da porção
Draco não havia achado a porção necessária, mas achou outras que podem ser úteis então pegamos todas. Depois disso, limpamos os cacos de vidro do chão e deixamos Percy deitado no sofá, ainda desmaiado e saímos da moradia.
— Não acredito que roubamos, estamos cada vez piores— Falei desacreditada, e Draco e eu rimos em unissono — Batemos com uma tijela na cabeça de meu primo, ah meu Deus, nós fizemos isso!?
— Sem ofensas, mas não perdeu nada com aquele primo!
— Percy pode ser um idiota as vezes.
— Dúvidas não me restam... Agora, eu acho que é o momento certo de você me contar — Ele segurou minha mão e seu olhar aprofundou no meu.
