𝑪𝒂𝒑𝒊̄𝒕𝒖𝒍𝒐 4

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Os dias estavam se passando cada vez mais rápido. Já fazia uma semana desde que a nossa visitante se hospedava no hotel, uma semana que eu estava desempregado, e uma semana aguentando tudo sob minhas costas.

Mesmo suportando tudo, acho até engraçado de ver o ponto em que pude chegar, e eu não achava que apenas uma única mulher pudesse ter feito isso...

Em relação a visitante, acabei descobrindo um pouco sobre ela, desde nossa última conversa na biblioteca. Pela primeira vez, eu me surpreendi por vê-la sendo tão sincera. Desde o momento em que havia chegado aqui, ela só demonstrou o seu lado arrogante para todos. Mas depois de ter visto o seu verdadeiro eu, acabei mudando minhas opiniões a respeito dela...

E por base dessas opiniões, eu acabei perdendo o único contato com ela. Desde o dia na biblioteca, não tenho a mais visto.

No momento, eu estava no Jardim regando as plantas. Já que não posso trabalhar na parte de dentro do hotel, não é motivo pra me impedirem de continuar na parte exterior.

Estava bastante concentrado nas plantas, que acabei me desligando da realidade. E também, não havia visto quem estava me chamando...

— Com licença...

— Hã...— Me virei assustado para ver quem me chamava, mas havia esquecendo que estava com a mangueira ligada, e a acabei a molhando sem querer...

— Desliga isso... — Disse impedindo com sua mão a água que esguinchava sobre seu rosto.

— Desculpe... — Falei desligando a mangueira. E logo quando eu a olhei, percebi que eu havia feito algo totalmente absurdo. Era ela...

E vendo pelo seu olhar, eu podia jurar que eu via minha própria morte com meus olhos. Eu estava com medo...

Ela vai me denunciar.

— M-me desculpe... eu não... — Me corta.

— Muito obrigado! Agora você acabou estragando com meu visual... – Disse se assimilando o seus estado. – Francamente... por que você sempre faz besteira?

— Foi sem querer... eu juro!

— Não me interessa... — Disse dando meia volta e entrando para a recepção. Eu apenas a acompanhei com o olhar, e logo a vi pedir uma toalha para se enxugar...

Droga. Eu tô ferrado...

(...)

— Ah não, Naruto... — Disse batendo em sua testa. — Meu filho, o que foi que você fez...

— Foi um acidente, eu juro! — Expliquei. — Eu não sabia que ela estava lá, na hora em que eu a vi, já era tarde...

Dona kushina apenas bufou.

— Sabe o quão zangada ela ficou ao entrar no hotel, após toda a sua "distração"? — Disse fazendo aspa com seus dedos.

– Eu sei... — Falei cabisbaixo.

— Francamente... vocês dois juntos são pura confusão alastrada. — Disse voltando a fazer o almoço.

— Confusão...? — Repeti ao lembrar da situação.

— Sim... — Afirmou. — Onde quer que você esteja, a tempestade sempre se aproxima...

— Então no caso, ele é a tempestade para mim? — Perguntei confuso.

— Talvez...

Tento entender o que ela quis dizer para mim, mas não consigo achar a resposta certa para esta pergunta.

𝑶𝒖𝒓 𝑴𝒆𝒎𝒐𝒓𝒊𝒆𝒔 𖦹Concluído𖦹Onde histórias criam vida. Descubra agora