𝑶𝒖𝒓 𝑴𝒆𝒎𝒐𝒓𝒊𝒆𝒔 𖦹Concluído𖦹

𝑪𝒂𝒑𝒊̄𝒕𝒖𝒍𝒐 2

ʜᴀ́ ᴜᴍ ᴀɴᴏ...

— Hinata...? — Ouço Shizune me chamar através da porta. — Senhorita Hinata?

— Acordei... — Digo despertando de meu profundo sono matinal. Me levanto cuidadosamente de minha cama e calço minhas pantufas, e caminho em direção a porta para atendê-la.

— O que foi...? — Respondo de péssimo humor para a mesma.

— Desculpe interrompe-la, mas seu pai almeja vê-la nesse momento, senhorita...

— Eu espero que possa ser algo de importante, Shizune... — Disse dando de ombros, dando meia volta e entrando diretamente ao banheiro.

— Eu posso garanti-la de que é algo que poderá gostar, senhorita... — Disse através da porta.

— Shizune, se eu não a conhecesse bem, eu diria que é feio escutar conversa das pessoas. Principalmente do meu pai... — Gritei para que a mesma ouvisse.

— Me desculpe, mas eu não pude evitar... — Mesmo estando através de uma parede, eu podia ouvir claramente sua risada nervosa. Logo, não demorei muito ao terminar minhas higienes, e logo sair.

— Mas em relação ao assunto que eu poderia gostar, chamou minha atenção... — Digo procurando uma roupa adequada para se usar. — Conte-me mais sobre ele...

— Então... — Iníciou um pouco tensa ao falar.

— Não enrola ao falar, Shizune... Desembucha! — Ordenei para a mesma a sério.

— Bem... é que seu pai está garantindo uma...

°•°•°•°•°•°

— Uma viajem?

— Sim... — O mesmo afirma claramente em minha frente.

— Pai, se fosse ao menos um convite para ir a praça, ou ao shopping eu aceitaria sem discussão alguma, mas ir a um sítio para fora de Tokyo?

— Entenda minha filha, eu estou tentado garantir um jeito mais fácil de poder facilitar uma viajem ótima a você...

— Eu me recuso, papai. — Bato o pé contra o mesmo. — Eu poderia ir a qualquer lugar, mas aceitar uma viajem ao interior é inaceitável... 

— Hinata, por favor... — O interrompo.

— Eu não duvido nada de que a mamãe iria concordar comigo, caso escutasse essa proposta maluca do senhor... — Rio por ver sua expressão de desespero ao falar de minha mãe em sua frente.

— Por favor minha filha, sua mãe não precisa saber de todos os conflitos que acontece com você, caso eu proposte algo...

— O senhor está com medo de encará-la pessoalmente... — O encaro desafiando em seus olhos. — Sabe papai, o senhor não deveria tentar evitá-la sempre que eu a cito em meio a nossas conversas...

— Sua mãe não está relacionada a nenhuma de nossas conversas, Hinata... você deveria parar de chantageá-la sempre que eu proponho algo a você... — O mesmo se levanta de seu assento irritado por minha causa. Eu apenas o sigo.

— Não é justo, papai... — Grito intrigada com o mesmo. — Eu tenho tenho vinte e um anos, e tenho total direito de dar iniciativa a todas as minha opiniões contra suas ideias...

— Basta Hinata... — O mesmo grita já perdendo a paciência. — querendo ou não, você vai a está viajem, sem reclamações... 

— Mas papai...

— Eu disse basta! — Disse dando ponto final em nossa conversa. Ele pode achar muito bem que isso irá terminar por aqui, mas para mim, isso ainda não acabou...