Capitulo 24

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Ainda estamos nos olhando. O que me surpreende é que Arthur olha nos meus olhos e não ao meu corpo, e isso me deixa ainda mais quente por dentro. Ele quebra toda essa tensão com passos lentos para mais perto, começando a dá uma volta em torno de mim, e agora sim posso sentir seu olhar por cada centímetro do meu corpo. Ouço o som dele tirando as roupas atrás de mim, que me faz arrepiar. Minha respiração ofegante começa a se acalmar lentamente, me fazendo ficar mais confiante e calma na situação. Olho para o lado em busca de encontrá-lo, ele vai ao meu campo de visão e me olha sério. Então, euforicamente, pega meus cabelos que estão acima da nuca e os puxa para perto dele, fazendo minha boca quase poder beijá-lo.

— Você está muito convencida, não é? — Seu semblante está irritado — Acha que o seu corpo me agrada tanto assim?
— Se não agrada meu rei — Digo em tom de submissão, pois sei que ele gosta — devo me retirar imediatamente. — Sussurro.

Seu semblante de fúria aumenta. Dou um beijo rápido e feroz, dando o melhor de mim para prová-lo o quanto ele me quer. Pela a primeira vez ele para o beijo e tenta resistir virando o seu rosto para seu ombro. Porém, me aproveito do seu movimento que deixou seu pescoço a amostra e começo a depositar chupões.

Com a minha mão, vou até o seu pênis e começo a massageá-lo, fazendo Arthur suspirar. Assim, ele me olha com luxúria, começando a me beijar perdidamente, me levantando para que minhas pernas se segurassem em sua cintura, enquanto andava até a cama. Então ele nos senta, eu o empurro para trás, para que se deite na cama. Começo a tirar sua calça e tudo o que me impedia de ver com exatidão o seu membro.

Ao me livrar dos obstáculos, pego seu pênis e o massageio, para cima e para baixo. Segundos depois tomo a ousadia de colocar minha boca e começar a chupá-lo rapidamente. Ele estava quente e pulsando assim como eu. Seus gemidos começaram a aumentar à medida que também aumentava os meus movimentos. Quando percebo que está próximo ao seu ápice, tiro minha boca e término o trabalho com as mãos. Então ele geme à medida que goza, fazendo-me o olhar com essas expressões, me deixando perdidamente excitada. Subo em cima dele, fazendo o mesmo juntar as sobrancelhas estranhando a minha ousadia. Pego em seu membro que já se encontra duro e pulsante novamente. O encaixo dentro de mim e minha boca se abrir de prazer. Começo a cavalgar sobre o rei, o olhando nos olhos.

Damos estocadas rápidos e fortes. O som das nossas peles se batendo eram como nossa música preferida. Tendo assim, juntos, o nosso ápice, fazendo o meu corpo tremer e a minha perna ficar fraca, caio para o lado, deitando-me na cama com a respiração rápida.
Viro minha cabeça em sua direção. Ele estava completamente suado assim como eu. Ele fecha os olhos, travando seu maxilar, e prevejo gritos, fazendo-me revirar os olhos.

— Vou embora. — Diz se levantando e pondo sua roupa.
— Não vou estar sempre aqui Arthur — Falo sentando-se na cama.
— O que você quer dizer com isso? — Franzi a testa.
— Que cada minuto nesse castelo está me deixando mais doente. Você é uma doença que está contaminando todo o meu corpo. Não vou ficar para ver você me destruir.
— E onde você pensa que vai? Voltar para Albana? — Brinca.

— Eles me aceitariam, conheço meus pais — Sorrio fraco a ele.
— Está querendo permissão para ir embora?

Apenas o olho, não dando-lhe uma resposta, pois no fundo ele sabia qual era. Ficar aqui está me deixando cada vez mais apaixonada por ele, alguém que nunca poderei ter. A melhor opção será voltar a Albana e reinar meu reino sozinha. Gabriel seria uma opção que me colocaria em muita desvantagem. Seria uma rainha que não teria carinho, amor, filhos e tudo o que eu mais desejo. Agora, organizando meus pensamentos posso ver tudo com clareza.

— Você não tem minha permissão. — Ele diz.
— Você sabe que para isso, eu não preciso. — Levanto-me da cama enrolada nos lençóis. — Se me mantiver aqui contra minha vontade, Albana começará uma guerra.

— Então que assim seja. — Pega sua blusa do chão e sai do quarto.

Suspiro olhando para o móvel onde me arrumo e vejo algo incomum, que me faz não pensar sobre o que acabou de acontecer.

"James"

Outra carta com esse nome...

"Arthur mandou que lhe seguissem. Ele viu quando saiu escondida do castelo. Dessa vez, tenha certeza de que não haverá imprevistos! Vá ao canto onde lhe capturei."

Somente isso está escrito. Sento-me na cadeira e meu coração está palpitando rapidamente. Isso parecia uma brincadeira feita por algum servo, pois James está morto. Porém, minha curiosidade e esperança não desistem. Vou ao banho para me limpar e logo visto minhas vestes novas. Saio do castelo e me escondo. A escuridão já tomava conta de toda cidade. Estava próximo de se tornar madrugada, porém eu não podia sair até ter a certeza de que ninguém me seguiria, como falava a carta. Sentada escondida em um canto que tem visão a porta do castelo, vejo um soltado que sai rapidamente e olha para todos os lados a minha procura. Assim que ele entra, provavelmente para falar que me perdeu de vista para Arthur, pego o cavalo. Indo até a casa de Mery. Quando chego no local, vejo que a porta está entreaberta. A empurro, me dando uma péssima visão. Gabriel, Mery e Carol estavam amarrados no chão por dois grandes homens sérios. Meu corpo começa a tremer até que um homem sai da escuridão, me fazendo ter calafrio na barriga.

— Até que fim você veio — Diz James.

Minha boca se abre pelo susto, mas logo uma felicidade enorme toma conta de mim. Corro em sua direção, o abraçando. Ele retribui e sorri.

— C-Como? — gaguejo.
— Longa história... — Diz apertando o abraço.
— O que significa isso, Anya? — Diz Gabriel enfurecido. Me solto dos braços de James e vou desamarrar toda a família.

— Não posso me casar com você Gabriel — Falo começando a chorar.
— E o nosso acordo? Meu pai vai querer esse casamento custe o que custar!
— Ele não irá Gabriel — Meu rosto molhado pelas lágrimas começa a se tremer.
— Como? — Diz incrédulo.
— Ele é o amado. É por Arthur que sou apaixonada.
— Isso não pode ser verdade. Ele é casado com a minha mãe Anya! Como você pode?
— Sua mãe não o ama Gabriel! Ela ama James.
— Como é possível? — Vai para cima de mim, porém é parado por um dos homens de James.
— É a verdade Gabriel — James fala.
— E você? como está vivo?
— Arthur me deixou viver. — Todos ficam em silêncio com a inesperada resposta.

— Eu nunca quis o reino — James sorri forçado e triste — dei o reino sem lutar para que me deixasse viver.
— E por que ele não lhe prendeu como alguém que se rendeu em uma guerra? — Falo.
— Porque antes que ele chamasse seus homens, eu falei que amava Carolina. Contei tudo.
— E ele lhe deixou viver? Você está louco! Suas mentiras não nos convencem! — Gabriel diz enfurecido.
— Verdade! O Arthur de antes teria me matado naquele momento. Mas o de agora... — Me olha — ama, assim como eu amo Caroline, ele ama outra pessoa.
— Desculpa, James. — Minhas lágrimas desesperadas começam a descer em abundância — Mas já não consigo continuar. — Dou as costas para todos e saio da casa.
— Anya! Aonde você vai? — James me segue.
— Para casa — Subo no cavalo.
— Diga a Carolina que estou vivo!
— Não é essa casa que estou me referindo — Sorrio forçado. — Mande Gabriel avisar a Ana, mandando-a voltar para Albana escondido! — Dou partida no cavalo, que correu rapidamente.

As lágrimas estavam sendo levadas pelo vento que batia forte e frio em meu rosto. Horas se passaram e pude visualizar minha casa, a qual nunca deveria ter saído. Chegando as portas do castelo vejo guardas correndo para dentro, creio que para avisar meus pais que cheguei. Minutos depois os vejo eufóricos e perplexos.

— Filha? — Meu pai faz uma feição surpresa.
— Eu não conseguir — Digo descendo do cavalo e correndo na direção deles. Os abraçando como nunca havia abraçado. Assim meu coração estremeceu, pois muito ainda teria que explicá-los. Lagrimas se misturaram com o amor deles naquela madrugada.

O rei tirano Onde histórias criam vida. Descubra agora