Onde Jeongguk passa a encontrar o mesmo garoto em todos os lugares e em diferentes situações. Mas nas lentes da sua câmera ele nunca está presente.
Tell me, do angels really exist?
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Jeongguk
彡
Estou de recesso da universidade, triste, sozinho e desolado no quarto, chorando enquanto olho para uma foto dos meus pais na tela do meu celular.
A foto foi tirada pelo meu irmão, ele voltou para Busan há dois dias para fazer uma visita à eles e deve ficar pelo resto da semana. Ele contou que o meu pai nos primeiros dias foi bastante duro e o ignorou algumas vezes, mas depois os dois tiveram uma conversa e estão um pouco mais amigáveis.
Me pergunto se acontecerá o mesmo comigo em algum futuro distante.
Taeil desistiu de me animar, ele apenas chega, beija o topo da minha cabeça, me faz um cafuné tímido e deixa uma tijelinha de chocolate ao meu lado, depois vai para a sua cama e fica em silêncio conversando no celular com alguém divertido que ao menos lhe faz rir mais do que eu.
E eu prefiro que seja assim.
Fora o Tete, somente o Taehyung soube do meu estado e das coisas que tenho em mente. Ele me liga todos os dias e quando não consegue ligar, me manda mensagens falando sobre qualquer coisa, de jogos à filmes, dos mais banais aos mais importantes. Nós ficamos bastante próximos nos últimos tempos, vez ou outra ele aparece aqui e nós jogamos vídeo game até tarde, depois a gente conversa um pouco sobre o cotidiano e ele se vai. É a pior hora do dia querendo ou não.
Tenho ignorado o fato de que ele ainda se faz presente nos meus sonhos quase todas as noites — Isto é, quando eu consigo pregar os olhos — quando não sonho com ele simplesmente não sonho com nada, apago e acordo no outro dia como num piscar de olhos.
Sim, eu gostaria de uma explicação para isso, não deve ser normal sonhar um sonho romântico com alguém todos os dias sem excessão. Mas também tenho medo do significado, portanto, prefiro continuar deixando para lá e não me aprofundando, apenas fingindo que não acontece.
Não sei que dia é hoje, aqui dentro do quarto eu mal vejo se é dia ou noite quando fecho as cortinas, só sei que sinto muita fome misturado com uma sensação de tristeza. Taeil está deitado na cama ao lado assistindo algum rpg no notebook, ele ri baixinho pensando que estou dormindo e é uma cena agradável de se admirar.
– Tete. — Chamou baixinho. — O que tem pra comer?
– Acho que nada de bom. Está com fome? Quer pedir uma pizza?
– Eu estou duro.
– Eu pago, relaxa. Do que você quer?
– Tanto faz.
Ele levantou da cama e veio de pontinha dos pés se deitar ao meu lado, tirou o meu edredom e se cobriu pela metade.