quatro; suave, tipo melancia

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HEY

Acho q vcs perceberam o quanto eu amando escrever essa fic ne? SWJIDKSKDKA

ela ta sendo totalmente escrita no meu celular, então ignorem qualquer errinho, mesmo c a revisão as vezes eu n vejo algo e passa batido

e obrigada pelo feedback de vcs SJAKDJKAKD eu achava q essa fic ia flopar, mas dando tão certo q até animada

enfim

espero que gostem!

boa leitura!

comentários sempre bem vindos! ♡

Na semana seguinte, Adrien descobrira que Marinette não havia pedido ajuda para Sabrina

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Na semana seguinte, Adrien descobrira que Marinette não havia pedido ajuda para Sabrina. 

E também que o motivo de seu estudo contínuo era o fato dela ter ficado – na verdade – de recuperação. 

Mesmo que fosse somente uma prova entre aquele fim de bimestre e o próximo, Adrien sabia que a Dupain-Cheng era deveras certinha e não gostava de recuperações. Tinha boas nota e as mantinha com o intuito de uma boa bolsa na faculdade, sempre comentava sobre isso com ele. 

Então, ele passou a entender que parte de sua raiva era o fato dele – que sempre ensinava física para ela – havia deixado-a na mão nas últimas semanas com outros detalhes. 

Ele se culpou. Poderia, de fato, ter criado uma brecha, ele tinha tempo livre, mas estava tão imerso naquela bolha de diversão que acabou esquecendo dela, que ele admitia sempre o ajudar. 

Como por exemplo no último mês quando colocou o nome dele junto ao dela em um trabalho, para que ele pudesse jogar e não se prejudicar. 

Ou quando ela o livrou de uma advertência ao falar que o motivo pelo qual esquecera um trabalho foi por estar em sua casa estudando com ela, quando ele na verdade estava ocupado com outros assuntos. 

Pensando nisso, Adrien acabou saindo cabisbaixo do treino e decidido de ajudá-la no estudo. Passaria a semana toda ajudando ela a estudar, independentemente de festas e qualquer outra coisa. 

Contudo, antes de ir até a casa dela, passou em uma vendinha e comprou um pequeno pacote de pirulitos. Todos no sabor de uva, como quando dividiram o primeiro. Guardou dentro da mochila e andou em direção a padaria dos pais da garota. Matutava um pedido de desculpas. 

Quando chegou no local, empurrou a porta e encontrou-a concentrada com um livro em sua frente. Elevou o olhar para vê-lo, mas logo baixou. Voltou a analisar as folhas. 

Adrien se aproximou. 

— Hey. 

O loiro foi o primeiro a se pronunciar. Marinette manteve o olhar baixo e concentrado. 

— Oi. 

Por um momento, Adrien não soube o que dizer. Deveria puxar papo? Inventar qualquer pedido? Ser direto? 

Fez o que seu coração mandou repentinamente. Abriu a mochila, puxou o saco de pirulitos e empurrou pelo balcão. Viu – mesmo com dificuldade pela posição dela – os olhos brilhantes da outra ao ver os doces. 

— Comprei 'pra você. 

A voz dele pareceu fazê-la – novamente – voltar ao estado inicial de pouco interesse. 

— Eu agradeço, mas... 

— Sem essa, somos amigos. É seu. Não aceito devolução. Pode até mesmo deixar ai largado no balcão, mas isso não vai fazer ele menos seu. 

Marinette acabou rolando os olhos e o encarando. Puxou o pacote e então estendeu para ele. 

— Pois... eu estou dando os pirulitos para você, então. 

— Certo, mas eu, então, escolho dividi-los com você. 

Marinette torceu o nariz, negando com a cabeça. 

— Como quiser, Adrien, mas se já acabou... eu preciso terminar de estudar isso aqui. 

— Eu vim te ajudar e.... pedir desculpas. Fiquei sabendo sobre sua recuperação. Me desculpe por... 

— Está tudo bem, é hora de eu me tornar autossuficiente nisso. Você nem sempre estará disponível, eu entendi já. De boa, de verdade. 

Adrien suspirou. 

— Mas eu... 

— Você não precisa me ajudar se não quiser. Nossas vidas mudaram e nossas prioridades também, está tudo bem. 

— Marinette, eu vim aqui porque quero te ajudar. Eu sei que pisei na bola com você, principalmente porque você sempre me ajudou. Eu não quero ser injusto. 

— Você não está sendo injusto. 

— Mesmo assim. — Ele a encarou. — Vai aceitar minha ajuda? 

— Não vai ser preciso, Adrien. Eu conversei com o diretor, estou tendo algumas aulas a tarde. Você não precisa se preocupar com isso. 

Adrien calou-se por um minuto. Sentiu uma pequena sensação de negação. 

— Ah... certo, então... eu já vou indo... 

— Tudo bem. 

Ela voltou o olhar para o livro. Adrien saiu andando, um tanto atordoado. Era tarde demais, ele sentia isso. 

Mas seus pensamentos mudaram quando – ao estar perto de passar pela porta – vê-la abrindo um dos pirulitos e levando aos lábios de um modo suave. 

Isso, ao menos, poderia significar que estavam bem, de alguma forma.

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