Felizmente meu wattpad voltou e eu to mt feliz Sjksjdkakdkak
AI AI
ENFIM
NAO ODEIEM ADRIEN OK ELE EH UM NENE
AKDKAKKDKAKDK AI AI
ESPERO QUE GOSTEM!
BOA LEITURA!
COMENTARIOS SEMPRE BEM VINDOS! ♡
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Marinette considerava seu paladar altivo, não gostando de sabores que fossem muito amargos ou azedos, mas em certas ocasiões, enfiava-se em pirulitos de limão.
Principalmente quando sua vida estava preponderantemente azeda.
Nao sua vida por completo, afinal Marinette tinha uma vida bastante docinha regada por açúcar, mas sua vida amorosa tornou-se um tanto azeda no começo de seu terceiro ano.
Porque Adrien não era mais seu docinho exclusivo.
E mesmo ela tendo seus pequenos namoricos, ela não conseguia aceitar aquilo. Não conseguia aceitar Adrien zanzando após os jogos com algumas garotas, indo para festas, dormindo com líderes de torcidas. Não, aquilo ela não conseguia aceitar.
Principalmente por ele sempre voltar para ela e pedir seus pirulitos.
— Ultimamente você só está trazendo pirulitos de limão. — Ele comentou, desbocado, ao sentar ao lado dela na quadra. Marinette estava com o livro de física sobre a perna, o marcador rosa riscava algumas palavras que faziam sentido em sua mente. O pirulito girava entre os lábios. — Aconteceu algo, princesa?
— Não.
A resposta veio imediata, e Marinette nem mesmo levantou o olhar para encará-lo. Continuou ali a encarar o livro, as palavras e atormentá-lo a mente com os movimentos contínuos que o pirulito fazia dentro da boca manhosa da menor.
Adrien rolou os olhos. Encostou-se na grade, lançando a mochila sobre as pernas.
— Saiu com Luka na última semana, certo?
— É. Ele é bem legal, acho que vamos sair de novo.
— Isso é... bom. Está estudando física? Pode pedir minha ajuda se precisar, eu sou bom nisso.
— Precisei na última semana, você estava ocupado na festa do Kim. — Ela murmurou, com tamanho desinteresse. Adrien puxou o lábio ínfero. — Mas Sabrina me ajudou.
— Ei... desculpa, eu... você sabe, era algo do time. Eu não poderia...
— Nao estou te cobrando nada. Está tudo bem. — O tom monótono fez Adrien bufar e resolver mudar o assunto.
— Você tem pirulitos?
— Olha na minha mochila, você sabe onde ficam.
Adrien voltou a rolar os olhos. Quis bater os pés, fazer uma cena, um drama mexicano que seria impossível ela nao olha-lo, mas conteve-se a puxar a mochila com muita má vontade e começar a procurar por um dos doces no bolso esquerdo, onde ela sempre escondia.
Não achou um único pirulito, somente embalagens abertas que ela esquecia de jogar fora.
— Não tem.
— Foda.
— Poderia me dar um pouco do seu?
Pela primeira vez, ela desviou o olhar. Encarou-o firme ao largar o marcador e retirar o pirulito da boca.
— Não.
Foi a primeira vez naqueles anos de amizade que Marinette se negara a dividir o pirulito com o Agreste. Adrien franziu o cenho, surpreso e afoito.
— Por que?
— Porque me recuso a ter saliva de metade de Paris na minha boca. — Ela grunhiu, levantando-se ao puxar a mochila e o livro. Estendeu-o o pirulito. — Fique com ele se quiser, e divida com alguém que não se importe.
A mestiça saiu andando, fazendo o possível para não pisar duro e deixar sua repentina irritação na cara. Adrien suspirou, encostando-se na grade e encarando o pirulito.
Levou-o a boca, sentindo o azedo do doce.
Incrivelmente era o mesmo azedo que sentia no peito por saber que estava banido dos lábios dela.
