sete; ardente feito menta, com uma pitada zangada de morango.

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É AMIGUES

nao esta sendo facil

KSPOAKSPOKASPOKPOSK

eu n sei se esse cap ficou bom pq to com sono, qualquer coisa eu reescrevo e finjo q foi um surto coletivo KSOPKAPOSKPOKS

mas assim

eu prometo

q tudo vai melhorar ok

relaaaaaaaxem

JSIAJSIJAISJIOAJS

ai ai

enfim

espero que gostem!

boa leitura!

comentários sempre bem vindos! <3

Marinette havia conseguido uma brecha em sua agenda, tal qual encaixou perfeitamente o jogo do Agreste

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Marinette havia conseguido uma brecha em sua agenda, tal qual encaixou perfeitamente o jogo do Agreste.

Foi vestida com seu shortinho delicado de malha e uma blusinha solta que caia bem em seu corpo. Estava com Alya, sua melhor amiga, juntamente a Chloe, contudo a loira não pode acompanhá-las na arquibancada. Era uma das líderes de torcida.

Todavia, como recompensa, Chloe ajeitou um bom lugar para elas, com ampla visão para toda a quadra. Marinette conseguiu ver perfeitamente o jogo, mesmo que estivesse mais focada em Adrien.

O loiro estava lindo, concentrado ficava ainda mais. Marinette, porem, desviava o rosto coradinha quando ele levantava a camiseta para secar o suor que descia pela testa, antes de espalhar com as mãos o cabelo bagunçado e molhado pela água que jogava parcialmente na nuca e nas pontas do cabelo durante os pequenos intervalos.

Sexy.

Sua mente repetia, e ela não queria pensar de tal forma.

No fim do jogo, o Françoise Dupont havia saído vitorioso. A arquibancada estava em frêmitos, com apitos e outros. Marinette se levantou, decidida a se aproximar do loiro. Queria dar-lhe um abraço, ou qualquer coisa, mas fora impedida. Uma mão empurrou-a e tomou seu lugar, correndo em direção ao Agreste.

Marinette conseguiu perceber apenas o longo cabelo acastanhado da garota que o puxou para um beijo, trajada em um uniforme de líder de torcida e que ainda teve a audácia de olhá-la de canto durante o beijo. Marinette percebeu o coração bater com uma força enorme.

Quis sair dali.

Foi o que fez, no momento exato que Adrien encarou-a. Saiu andando, tendo a sorte que Alya estava ocupada demais com o próprio namorado para notar seus passos pesados. No fundo, Marinette admitia que se sentia deveras idiota, novamente estressando-se por causa de Adrien. Ela sabia que não valia a pena, que independentemente do que ela dissesse ou fizesse, Adrien não mudaria.

Que o convite para assistir ao jogo não era nada além de algo entre amigos e que nunca ultrapassariam aquela linha, independente do que acontecesse.

Que o beijo no corredor não significou nada para ele.

Que nenhum beijo dela significaria algo.

— Que droga!

A Dupain-Cheng rosnou entredentes quando sentiu algumas lagriminhas se formando nos olhos. Levou a língua ao céu da boca, tentando inibir o choro, enquanto corria para a sala dos armários. Queria sua mochila, corria para algum de seus pirulitos. Era infantil, mimado, mas era adocicado o habito de ter um dos seus doces favoritos entre os lábios quando situações de tal porte aconteciam.

Pegou a mochila e correu para o vestiário superior. Abandonou-a no banco de madeira e correu para o espelho. Viu a própria feição ali, sentiu o coração batendo ainda mais. Um tum-tum incansável que desnorteava sua mente. Desfez as chiquinhas que fizera como homenagem, descartando no lixo as fitas que prendiam o cabelo antes de abrir a torneira e lavar o rosto.

— Idiota! — Resmungou, para si mesmo. — Você é muito.. muito idiota mesmo!

— Você deveria parar de falar assim sobre você, princesa.

Marinette girou o rosto. Adrien mantinha os braços cruzados, parecia um tanto tenso ao mesmo tempo que irônico e até mesmo debochado com seu sorriso lateral. Escorando-se na pia, ela agarrou a borda metálica.

— O que está fazendo aqui?

— Vim ver porque você saiu correndo.

— Porque estou de saco cheio de você.

A frase saiu natural e impensada, contudo, Marinette não se arrependeu. Aproximou-se da mochila, mas subiu o olhar para Adrien, que parou em frente a ela.

— Como assim?

— Eu estou farta, Adrien! De você, do seu jeito! Uma semana você não tem tempo 'pra mim, outra você quer passar o dia no meu pé. Um dia você me beija, no outro você beija outra como se nada tivesse acontecido. Um dia você fala comigo, outro você está mais longe que qualquer coisa. Eu não preciso disso!

— Marinette...

— Não! — Ela se afastou. — Sem desculpas, eu não quero isso! Eu não preciso de você falando que foi sem querer ou que você errou, eu já sei disso, não me conforta saber que você sabe, porque você faz de pirraça. Merda, por que você gosta de brincar comigo?!

— Eu não brinco com você!

— Você brinca sim!

Adrien arregalou os olhos quando ela o empurrou, percebeu os olhos marejados da outra, o modo que repentinamente pareceu frágil. Quis abraçá-la, tê-la perto, rode-la com os braços, mas não pode fazer nada. Estava mudo vendo-a retirar – dessa vez - uma bala da bolsa, com as mãos tremulas antes de levar aos lábios.

Então, ela se aproximou.

Para a surpresa dele, teve os lábios comprimidos em um beijo forte, trepidante e desleixado. Não soube como correspondeu ao toque rústico e de tamanha espontaneidade, percebendo a boca – com cuidado – passando de uma boca para a outra.

Quando ela se afastou, ele ainda estava sem saber o que dizer. Marinette o encarou.

— Espero que saiba que é isso foi uma despedida dos meus lábios, porque a partir de hoje... você não vai provar absolutamente nada deles, nem beijos, nem balas, e nem pirulitos. — Ele a observou buscar algo no bolso do short, algo que ela estendeu e ele percebeu ser um pirulito de morango. Marinette voltou a falar. — Era um presente... pela vitória, ou consolação se perdesse, eu comprei para dividirmos...

A porta do vestiário fora aberta. A garota de cabelos castanhos parou ali. Os olhos verde-oliva pareciam curiosos.

— Adrien?

Marinette sorriu para ela, que não tirara – nem por um segundo – os olhos do loiro.

— ... mas parece que você já tem alguém com quem dividir.

Marinette deixou o pirulito sobre o banco antes de sair do vestiário.

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