Nova versão de "little boy"
Dois irmãos, mafiosos perigosos nada amigáveis, recebem a missão de cuidar de um garotinho, garotinho esse que mexe profundamente com eles, os fazendo entrar em um novo mundo e esquecer de todo o resto, e mesmo com dificu...
O jovem garoto abre seus olhos azuis bocejando enquanto se espreguiça, Ethan olha para o despertador. 6:00, estava na hora de levantar. Com um pulo sai da cama entrando no banheiro da suíte, se banhando na água quente dentro do box, logo depois escovando seus dentes com a sua escova da hello Kitty.
Em frente ao espelho, tenta fazer como o irmão mais velho e arrumar suas madeixas ruivas, as escovando, depois de um tempo desistindo de fazer uma trança pois a mesma ficava horrível em todas as suas tentativas.
Ao sair do banheiro, o menor opta por vestir um suéter de malha, um moletom sem gorro, uma calça Flare preta. O menor veste uma meia branca com alguns desenhos infantis, e um tênis branco sem detalhes.
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O garoto caminha para fora do banheiro, descendo as escadas com cuidado entrando na cozinha, Ethan lentamente começa a preparar uma mamadeira com leite quente e Nescau, o leite ferve derrubando no fogão, uma boa quantia de Nescau vai sobre o mármore gelado da pia, um pouco vaza para fora da mamadeira, mas no final, havia dado tudo certo, e o sabor estava bom, apesar de estar muito doce.
Pegando sua mochila rosa com nuvens pintadas, e sua garrafinha rosa cheia de água na geladeira. Sai do apartamento chamando por um táxi, o dando o endereço da empresa no qual trabalha.
— Que senso de moda em!| Murmura uma mulher fazendo cara de nojo.
— Ele é tão feio, e seu gosto para roupas também, veja aquele cabelo laranja como cenoura. Céus? E esse tanto de sardas!| Ethan suspira de cabeça erguida, seu irmão sempre o diz que isso era inveja, então ele acredita, não iria mais chorar por essa gente.
— Eu já o vi chorando no banheiro! Foi ridículo!| Um garoto ri o olhando de cima a baixo.
O menor entra no elevador apertando o penúltimo andar, no qual ele trabalhava como assistente do chefe, o homem era chato, mas muito chato, mas o menor apenas o obedecia e respeitava, - por ter educação obviamente,- e por que tinha medo do mesmo. Que vivia trazendo mulheres, e sempre era possível ouvir gritos de dentro da sala, o menor morria de medo do homem se irritar consigo, o levar para a sala e o bater, já que na sua imaginação, era isso que ele fazia com elas.
..
Ethan joga seus cabelos para trás organizando a agenda da melhor forma possível, depois de algumas horas, se levanta com um sorrisinho, orgulhoso do seu trabalho, dando alguns batidinhas na porta do escritório do homem.
— Entre!| A voz grossa soa alta, e ele entra com um sorrisinho de leve.
— Eu preparei a sua agenda, e alguns arquivos que estavam pendentes.
— Eu não lhe disse que os senhores Antonelli, viriam hoje? Cancele tudo! E não deixe ninguém entrar em minha sala hoje, não quero dor de cabeça... Pode sair, já terminamos nossa conversa.| Cita sínico, fazendo com que o pequeno ruivo saia da sala levemente constrangido. O fazendo se sentar em sua mesa bicudo cancelando todos os compromissos, recebendo algumas ofensas dos acionistas.
[...]
Após o almoço, no qual o menor fez questão de comer um belo prato com arroz, lasanha bife e salada, no restaurante self service em frente o prédio, o menor lia alguns relatórios.
— O Arthur está?| Uma bela mulher de longas mexas enroladas castanhas, uma maquiagem bonita e forte e um corpo alto e malhado, pergunta em sua frente séria.
— Ele está mas... Disse não querer ninguém em sua sala! Ele não quer dor de cabeça.| Conta fazendo um leve biquinho, não vendo o revirar de olhos da maior.
— Liga pra esse filho da puta e diz que é urgente! Fala que a mulher da vida dele está aqui.
Sem opção, o menor concorda pegando o telefone profissional apertando no escritório do chefe.
< Qual parte do " sem dor de cabeça" você não entendeu?
< Uma mulher diz que precisa o ver urgentemente, ela se chama de "mulher da sua vida".
— Eu me chamo Carla, bem!| Sorri falsa revirando os olhos para o sorriso do menor.
< Carla, ela se chama Carla senhor!> Arthur se anima ao ouvir o nome esquecendo se de tudo a sua volta.
< A mande entrar! Rápido!> Ethan concorda, tendo a chamada desligada repentinamente, guardando o telefone olhando a moça.
— Ele disse para você entrar senhorita!
Carla vira o rosto entrando rapidamente, não se preocupando em o responder, o ruivo da de ombros, não se incomodando realmente com isso, ao voltar os olhos para as pequenas letras escuras da tela brilhante. Desse vez ele pode ouvir o barulho do elevador o virando para o ver.
Analis e Julia saem da caixa metálica se aproximando de sua bancada, Júlia como sempre usando decotes chamativos e Analis seu vestido preto, bebendo um copo com algum suco.
— Cadê aquele desgraçado do seu irmão? Liguei para aquele filho da puta umas quinze vezes e ele sequer visualizou as minhas mensagens! | Ethan ama seu irmão, não só por ele ser incrível e perfeito, mas ele sempre foi o único, que cuidou de si, e sempre esteve ao seu lado. Nas crises de choro, nos pesadelos de madrugada, quando quebrava algo, nas noites de chuva que o assustava, e até nas madrugadas difíceis graças a alguma gripe que pegará, Aiden estava sempre lá, e Ethan o amava como tudo.
Julia e Aiden eram meros ficantes, o maior apenas havia transado com a mulher que o enchia o saco, e agora a mesma enchia a boca para dizer que eram namorados e iriam se casar, quando foram apenas um caso de diversão e carência.
E Ethan estava irritado, a como ele odiava essa mulher, nunca havia gostado dela, e poderia facilmente a agredir por xingar seu irmão.
— Se ele não te responde o problema é unicamente seu, Júlia, não me meta nessa história ridícula no qual você faz parte!| Fala o nome dela com ódio não se importando, por fora estava vermelho de raiva, mas por dentro sentia seu coração acelerado, céus, ele era péssimo em agir sob tensão.
— Sabe Ethan, quando eu me casar com ele, nós vamos abandonar você na primeira oportunidade, e você vai continuar sendo essa merda que você é, só que abandonado!| Fala começando a rir junto da amiga batendo suas mãos.
— Meu irmão jamais casaria com uma puta igual você!| Xinga sentindo seu corpo formigar e um calor subindo por si, odiava xingar, e quase nunca o fazia, mas odiava tanto Júlia.
A mulher irritada, arranca o copo das mãos da amiga, que a olha ofendida virando todo o líquido em sua roupa, Ethan olha as peças molhadas sentindo vontade de chorar, o loiro havia lhe dado aquelas roupas a tão pouco tempo...
— S-sua puta! Não aguenta saber que meu irmão não sente nada além de desprezo por você? Ele jamais se casaria com você! Só beija você porque ele não tem ninguém e só estava carente!| Julia sente seu rosto arder em raiva, levantando sua mão para acertar um tapa na bochecha cheia do menor, que fecha seus olhos tremendo, medo e vontade de chorar.
O menor lambe seus lábios abrindo os olhos nervoso, depois de alguns minutos após nada se chocar contra sua bochecha. Dois rapazes, estavam ali ao lado delas com expressões nada boas, um deles, com cabelos escuros e mãos tatuadas, segurava tão forte o pulso da mulher, que suas mãos tremiam.
— Isso é a porra de um empresa, ambiente de trabalho ou um circo cheio de palhaços?| Pergunta a olhando nos olhos, ambas tremiam de medo quase chorando.
