Cap 9 - Controle

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Kya

- Está tentando me seduzir, por acaso? – ouviu a voz dela logo atrás, e já sabia que a tinha completamente disposta. Parece loucura pensar que fazia apenas alguns dias desde a última vez que tiveram alguma intimidade, mas já estava ansiosa como uma menina... Sentia a intensidade com a qual era observada enquanto se livrava sem pressa de seu vestido, permitindo-se ficar apenas com sua lingerie azul escura que lhe contrastava tão bem com a tez morena. E o fato da outra não parecer se dar conta de o quanto mexia consigo só a deixava mais apaixonada, ela nunca teve muita consciência de que chamava atenção focava tanto em tudo menos em si mesma que jamais se reconheceu como a mulher encantadora que era.

- Eu não "tento" Linny... eu seduzo. – provoca-la era um prazer a parte, e sabia como fazer. Kya sempre foi confiante de seus encantos e desde que se acertaram estava mais segura de si do que jamais fora, além do que atiçar a intensidade da mais nova era um deleite que a divertia profundamente. Não demorou para senti-la colando aquele corpo forte no seu e um inevitável sorriso lhe brotou no rosto enquanto ela lhe enlaçava se enroscando num abraço apertado, sentiu aquele nó no estômago que a fazia esquecer a própria idade, na verdade a fazia esquecer de tudo... A respiração quente dela contra seu pescoço, sabia que Lin sempre gostou de seus cabelos e agora ela afundava o rosto neles lhe causando a mais doce sensação de aconchego e também os mais inquietantes desejos.

- Não posso contestar isso, mas não pense que tem controle absoluto também. – A voz rouca de Lin tão pertinho de seu ouvido era quase impossível de se resistir... quase, por que naquele caso resistir era um jogo bom demais para não ser jogado. Como ela não percebia que a virava do avesso com tão pouco?

- Quer testar? – Ela se virou no abraço encarando aquelas esmeraldas que a outra chama de olhos de forma travessa o que fez a oficial vacilar um pouco.

- Eu não sou tão desinibida quanto você, Kya. – Foi a resposta que obteve, ela ficava linda corada, mas não faria essa observação, não naquele momento. Então apenas a beijou devagar enquanto guiava seus passos até a cama apenas para fazer a policial cair sentada no leito.

Sentou-se sobre ela apoiando os braços naqueles ombros fortes que carregavam o peso do mundo...

- Você pode me beijar, como, o quanto e onde quiser, sem me tocar com as mãos... – Suavizou o quanto pode sua voz, falando devagar... sugestiva, sem interromper o contato visual sequer por um instante, mesmo enquanto a beijava entre as palavras. Com determinação segurou as mãos dela, não era fácil retirar aquele toque possessivo de suas curvas, mas o fez e a viu respirando pesado ligeiramente contrariada. Beifong arrancou a própria blusa jogando-a ao chão, ficando com apenas com um top cinza de treino e lhe dando a visão daquela barriga talhada. – Eu vou te beijar... como, o quanto e onde eu quiser... vamos ver quem perde o controle primeiro. E eu não vou sair daqui...

Lin mordeu o lábio inferior quando a sentiu serpentear o quadril em seu colo, Kya sabia que estava jogando sujo, e não se importava nem um pouco, ficaria feliz com qualquer resultado de sua pequena travessura, mas pretendia vencer...

- E o que acontece com quem perder esse seu joguinho? – A mais nova perguntou com a fala já embargada de vontade.

- Quem perder vai satisfazer qualquer vontade da outra essa noite... – Aproximou a boca da orelha esquerda de Lin e passou sua língua lenta e sensualmente ali fazendo a outra gemer baixinho antes de enfatizar lânguida. – Qual....quer... von.... ta.... de.

Então sentiu uma mordida no pescoço e compreendeu isso como o aceite do desafio, afinal. Não se privou de gemer sem pudor enquanto a outra lhe chupava com pressão na veia pulsante, lhe arranhando de leve com os dentes e subindo com a língua o trajeto até sua orelha lhe mordendo e chupando o lóbulo antes de sussurrar.

Implacável como o tempoOnde histórias criam vida. Descubra agora