oito

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te amar era como o pote no final do arco-íris.
era minha recompensa por suportar tudo.
era um acalento para a dor que assombrava minha alma.
mas agora não para de chover.
e os sons dos trovões não me confortam mais,
somente me fazem sentir o vazio me perfurar como um relâmpago flamejante.
as vezes, na madrugada,
chamo seu nome enquanto meu olhar está fixado no teto,
em um ato de completo desespero.
minhas mãos se unem em uma prece.
universo, eu sei que não tenho sido boa, mas eu imploro,
por favor, que os ventos do destino o tragam de volta aos meus braços”

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