dezoito

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dediquei a você este pequeno conjunto de palavras, do qual ainda sou incapaz de chamar de livro.
construí com desespero e euforia estas paredes repletas de sentimentos meus por você, com cartas guardadas nas gavetas, e frases, que tirei de livros, geralmente lidos no silêncio da biblioteca da escola, porque me via sem nenhum tostão para comprá-los.
dediquei até mesmo a pasta de dente que caíra no meu pijama em seu nome,
pois sentia um desejo violento de proteger algo, e você costumava ser esse algo que eu queria com tanto ardor, me lembrar. era alguém que só de pensar, me fazia transbordar de felicidade.

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