14 - A Public Secret

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- Adam. - Tonnaso disse em voz baixa, devido às outras pessoas dentro do prédio. Sua respiração estava falhando. - Estamos mortos.

- Por que está dizendo isso? O que aconteceu?

- O dinheiro sumiu da minha conta.

- Como assim? Todo o dinheiro? Isso é brincadeira, não é?

- O que você quer dizer com "Isso é brincadeira"? O DINHEIRO TODO SUMIU! - ele gritou repentinamente. Pessoas de todos os lados começaram a olhar para ele e sua histeria. Ele então, engoliu em seco e se recompôs. - Olha, não sei como aconteceu, só sei que a minha conta está vazia, zerada.

- Você tentou dar uma olhada no extrato bancário?

- Está limpo.

- Como é? O extrato bancário, limpo? Tipo, em branco?

- Exatamente, sem registros.

- Cara, isso é loucura.

- Julian vai me matar. Ele matou Ruan para me avisar, eu sei que ele vai vir atrás de mim. Inferno! Como esse dinheiro pode ter sumido?

- Ei, ei, Mark, relaxa. A gente vai descobrir o que aconteceu com o dinheiro. - Adam recebeu o silêncio de Tonnaso, que encarava o caixa eletrônico à sua frente com um olhar sério e apavorado. - Pense, você sempre foi um cliente de confiança dele, ele não pode simplesmente te matar. Nós vamos resolver isso.

(...)

O dia seguinte havia chegado. O medo de Tonnaso crescia cada vez mais. Enquanto isso, "preocupação" não era uma palavra presente no vocabulário de Castiel, Charlie e Dean.

- Então, o que você tem feito durante a "pausa"? - Castiel perguntou.

- Nada demais, decidi pintar a minha casa por dentro. Os dias de folga são valiosos para nós, você sabe. - Charlie respondeu.

Ambos permaneciam em pé, na porta da entrada do escritório de campo. O turno estava tranquilo, então por que ficarem presos em suas salas o tempo todo? Ver o movimento de veículos indo para lá e para cá na avenida era interessante também.

- O que aconteceu com aquela garota loira que me atendeu na sua casa?

- Não demos certo. Coisas de trabalho. - Castiel ouviu e assentiu, deixando-a saber que a entendeu. - E quanto a você e Dean? Não tive notícias de vocês. Quero dizer, só consegui falar com você aqui no escritório, e ele não deu nenhum sinal de vida.

- Bom, nós mantivemos contato... Eu já te contei sobre a minha promoção, mas eu tinha contado para o Dean primeiro e ele quis comemorar.

- Comemorar? - a ruiva sorriu maliciosamente.

- Passamos um dia juntos na minha casa. - um sorriso minúsculo estava começando a se formar no canto dos lábios dele.

- Ah, meu Deus, quando isso aconteceu?

- Ontem.

- Que fofo! - Charlie comemorou com pulinhos. Castiel não pôde evitar que suas bochechas queimassem um pouco, portanto, virou o rosto e passou a observar os carros. - Vocês ficaram juntos o dia todo? Como um casal fofo e grudento, todo doméstico?

Castiel, antes de responder, se lembrou dos momentos em sua casa. Se lembrou das coisas idiotas que Dean dizia durante o café da manhã, enquanto ria com a boca cheia de comida na mesa e contagiava-o com o riso. Se lembrou da quantidade de filmes que eles assistiram debaixo daquele lençol no sofá. Se lembrou dos beijos que trocaram, dos toques...

Criminal Minds (Destiel AU)Onde histórias criam vida. Descubra agora