Josh Beauchamp
- Jaden! – Chamei ele pelo rádio e ele logo retornou.
- Fala chefia. – Disse com a sua voz de malandro.
- Porra, faz um favor aí para mim menor. A Any sumiu, preciso que tu vá até o mercado popular e pergunte se alguém viu, sei lá, fala as características dela e diz que ela estava com uma bebê de colo. – Eu disse desesperado.
- Já é chefe, quando eu tiver notícias te passo um rádio. – Desliguei e puxei os meus cabelos, preocupado.
Eu sabia exatamente o que os meus inimigos eram capazes de fazer apenas para me destruir. A essa altura do campeonato ele já descobriram sobre elas. Se o PG tocou nas duas ele ia se ver comigo, aquele filho da puta.
- Fica calma Joshua, as vezes ela só quis passear, sei lá pô. – Savannah disse e eu balancei a cabeça negativamente.
- Ela não faria isso, eu pedi para ela me ligar se percebesse qualquer movimento estranho. – Suspirei pesado. – Eu vou achar esse pau no cu, ele está achando que é espertinho mas eu tenho anos de experiência, se eu quiser grampeio o celular dele rapidinho. – Savannah assentiu.
- E porque tu não faz isso agora? – Perguntou curiosa.
- Porque eu ainda tenho que saber quem é, não adianta nada eu só achar que é o PG. – Atravessei minha fuzil nas costas e saí sem me despedir.
Montei na minha moto e fui colar na boca. Quando cheguei lá Nick atendia alguns playboys.
- Fala chefia. – Nick fez um toque de bandido comigo.
Entrei dentro da minha sala e já cheguei acendendo um beck para ficar mais tranquilo. Alguns minutos depois Dentinho chegou ofegante com algumas papeladas em mãos
- Chefe, vim o mais rápido que eu pude... pelo que tudo indica a tua mina entrou no carro com um homem estranho. Eu o vi pelas câmeras do mercado e não é ninguém conhecido. – Ele disse eu fiquei encucado.
- Eu já sei como resolver isso. – Peguei o meu celular e abri o Instagram. Uma rede social que eu tinha cadastrado mas não usava, aliás, só usava para postar vídeos e debochar dos vermes.
Abri a página da Any e como ela não atualizava a um tempo, deu para ver todas as suas fotos antigas. Vi uma foto dela com um cara com toda certeza ela o conheceu em Dubai.
- É ele chefia. – Dentinho arregalou os olhos. – O mané que ela entrou no carro.
***
Eu finalmente havia conseguido grampear o telefone do filho da puta. Pelo o que tudo indica, eles estavam em Búzios-RJ. Não seria nada fácil chegar até lá, mas foda-se, eu me arriscaria pela Any.
Any Gabrielly.
- Seu doente, o Josh vai te achar, será que você é burro? Ele está na vida do crime a anos.
- Cala a boca. – Deu um tapa forte no meu rosto. – PARA DE ME DESRESPEITAR, Ô SUA PIRANHA! – Gritou.
- Não paro, não paro mesmo. – Balancei a cabeça.
- Vamos ver se tu não aprende então. – Apertou o meu braço e me puxou até o que tudo indica, porão.
Lá era escuro e quente, tinha apenas uma janelinha dando visão do quintal pequeno. Pedro olhou dentro dos meus olhos e pude ver a malícia em seu olhar.
- Que saudade que eu tava de tu. – Beijou minha bochecha e eu o empurrei.
- NÃO ESCOSTA EM MIM, SEU MANÍACO, LOUCO. – Gritei e dei dois passos para trás.
- Grita, grita quantas vezes você quiser, ninguém vai te ouvir, que pena, né? – Ironizou e algumas lágrimas rolaram sobre a minha bochecha.
Ele segurou meus pulsos e me prensou na parece. Beijou o meu pescoço e depois passou a língua no mesmo, desferindo alguns chupões.
- Me deixa ir embora... – Balbuciei, um soluço alto escapou da minha garganta.
- Quanto mais você pedir, mais eu vou te machucar. – Sussurrou e mordeu o meu ombro.
Ele rasgou minha blusa com apenas um movimento brusco. Olhou para meus seios fartos e sorriu, apertou os mesmos com força, fazendo eu gritar alto. Beijou minha boca e eu mordi os seus lábios com força. Ele tirou a sua calça, logo depois cueca e blusa. O olhei com nojo.
- Chupa logo, vadia. – Puxou o meu cabelo mas eu me esquivei. – Aé? Não que? Então tá... – Desabotoou meu shorts jeans rápido e rasgou a minha calcinha assim como ele fez com a minha blusa.
- Seu desgraçado. – Cuspi em seu rosto e ele limpou rindo. Como ele era homem, obviamente mais forte que eu, conseguiu abrir minhas pernas, ele pôs uma camisinha em seu pênis e me penetrou com força, dando inúmeras estocatadas. – ESTÁ DOENDO, PORRA. – Gritei.
Dava para perceber que ele estava fazendo para doer e por mais bizarro que isso seja, o satisfazia.
- É para doer mesmo. – Gemeu e foi até o fundo. Eu conseguia sentir ele tocar no colo do meu útero. Quando ele gozou, ficou me encarando. – Fica de quatro cachorra...
Soltei um grunhido, mal conseguia me mexer. Ele me pegou no colo e me pôs de quatro, fez um rabo de cavalo com os meus cabelos e meteu com tudo, gritei sentindo a intensidade da dor, ele fazia movimentos de vai e vem. Pedro tirou seu membro de dentro de mim e vestiu sua calça tirando o cinto da mesma.
- EU TE ODEIO. – Gritei desesperada e ele me deu uma cintada, fechei os olhos e mordi meus lábios com força.
***
- Existe um ditado " é melhor obedecer do que sacrificar", espero que tu tenha aprendido. – Ajeitou a sua calça e saiu do porão o trancando. Sentei e pus a minha cabeça entre minhas pernas.
Chorei, chorei e chorei.
Ele tinha acabado comigo. Meu sexo latejava como se eu nunca estivesse transado na vida, eu estava cheia de hematomas expostos e a minha bunda ardia de tantas vezes que ele me bateu com o cinto. Meus pensamentos foram em Joshua, será que ele viria me buscar? Será que isso seria um motivo grave para ele se arriscar? Eu joguei tudo na cara de Pedro sobre isso mas nem eu mesma tinha toda essa certeza.
***
Já era tarde e eu ainda estava no porão preocupada com a minha filha. Acho que o Pedro não faria nenhum mal a ela, eu acho...
A porta se abriu e eu me coloquei de pé com a esperança de ser alguém para me tirar desse inferno, mas logo me decepcionei ao ver que era o Pedro.
- Faz ela parar de chorar? – Ele disse descendo as escadas com a Luna em seu colo. Peguei ea rapidamente e a mesma foi aliviando o choro aos poucos quando percebeu que era eu.
- Oi meu amor... – Chorei e beijei a sua testa. A mesma fez carinho no meu rosto e adormeceu nos meus braços. – Ela comeu? – Perguntei.
- Comeu. – Disse seco. – Pedi para empregada dar.
- Pode deixar ela aqui comigo, por favor? – Ele concordou e subiu as escadas.
Olhei para o rostinho da Luna e acariciei. Era incrível como ela me deixava tão em paz, assim como o seu pai. Cada detalhe, até seu jeitinho de dormir me lembrava ele.
✨
Oie, só passando pra avisar que essa história é uma adaptação da wtfgirlzz
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By: Laura✨
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Traficante - *Beauany*
FanficEle vinha, ela ia. Eram opostos que se esbarram na estrada da vida, e sonharam. Ele sempre uma forma de ser calculista, e ela sonhava lindamente. Não eram bons um com o outro, e não sabiam andar de mãos dadas, mesmo que o caminho fosse o mesmo. Ela...