Any Gabrielly
Eu tinha acabado de levar a Luna para escola. Ela estudava no turno da manhã. Caminhei até a praia de São Conrado, molhei os meus pés e fechei os olhos sentindo o vento gostoso batendo contra o meu rosto. Sorri espontaneamente com tamanha a beleza do local.
Algumas horas depois fui embora para casa. Quando cheguei, já fui me despindo e entrando dentro do boxe, liguei o chuveiro e senti aquela água gostosa e quente indo de encontro ao eu corpo. Era exatamente nessas horas que eu mais lembrava do Josh, do seu corpo quente junto ao meu, das suas frases desnecessárias, em horas desnecessárias.
Saí do boxe enrolada na toalha. Meu celular começou a tocar, tratei de atender.
Ligação On.
- Oi. – Suspiro.
- Amiga, vem para cá agora.
- Ué, mas o que está acontecendo?
- Cala boca e só vem, beijos, te amo.
- Chataaaaa, tá bom.
Ligação Off.
Dei de ombros... deve ser apenas mais um de seus desejos loucos por conta da gravidez. Vesti um short jeans preto e uma blusa branca um pouco decotada no busto, nos pés eu calcei um chinelo. Penteei meu cabelo e fiz uma maquiagem básica, apenas base, iluminador e rímel. Peguei minha carteira e meu celular.
Chamei um Uber e esperei poucos minutinhos até ele chegar.
- Bom dia. – Digo e ele assentiu sorrindo amigavelmente.
Chegamos rápido, era super perto. O motorista me deixou na entrada do morro a pedido meu, eu queria fazer uma surpresinha para Sina, compraria alguns sonhos de doce de leite na padaria favorita dela.
- Agora tu pode me dizer o porquê do desespero no telefone? – Eu disse sem paciência e ela me olha, seu rosto estava todo sujo de doce de leite.
- Eu não sei como dizer... – Mordeu mais um pedaço.
- Já era chata sem estar grávida, imagina agora. – Ela me dá a língua.
Ouvimos algumas risadas do lado de fora da casa. Sina me olhou e ficou branca que nem cera. Aquela voz, eu reconhecia de longe, a porta se abriu e eu não pude acreditar no que vi, como aquilo era possível? Como?
- Joshua? – Meus olhos lacrimejaram. – Como... como que você está aqui? – Pergunto. Ele não se mexia, parecia que tinha entrado em estado de choque.
Ele estava ainda mais homem do que já era, seus cabelos tiram crescido e estavam encaracolados e seus músculos pareciam que iam saltar de seu corpo, estava lindo. Pus a mão na boca completamente assustada, meu coração acelerou, minhas pernas ficaram bambas e as palavras escaparam. Ele me fitou ainda sério.
- Vai lá... – Sina sorriu de lado e me empurrou.
Levantei e caminhei até ele, segurei em seu rosto e o abracei com a maior força do mundo. Como eu consegui viver sem esse homem? Sem suas mãos quentes me protegendo de tudo e todos? Ele abraçou minha cintura e eu o seu pescoço o puxando mais para mim. As minhas lágrimas molhavam sua blusa e só se ouvia os meus soluços altos e descontrolados.
- Porra. – Sussurrou. – Que saudade de tu, caralho, que saudade. – Me apertou contra ele.
- Tu está aqui mesmo? – Sussurrei e ele assentiu secando minhas lágrimas.
- Tô, minha morena... – Corei sorrindo e ele selou nossos lábios.
O beijei com toda a vontade, sem vergonha alguma de Sina que nos observava sorrindo. Nossos lábios se remexiam em harmonia, sua língua foi de encontro comigo dando uma sensação gostosa de que só o seu beijo tinha. Senti o gosto de bala de cereja e sorri entre o beijo.
- Ainda não acredito que tu está aqui. – Encostei minha cabeça e seu peito e ele suspirou pesado.
- Nem eu, você não sabe o quanto foi difícil chegar até aqui. – Eu assenti e o abracei.
- Eu te amo tanto... – Beijei sua bochecha e ela sorriu de lado.
- Meu casal. – Sina fez uma dancinha esquisita com o Noah e Joshua olhou confuso para ela.
- Nossa, tu tá gorda hein... – Murmurou e ela deu o dedo do meio para ele.
- Que eu saiba grávida engorda e não emagrece... – Ele arregalou os olhos desconfiado.
- Tu tá prenha? Papo sério? – Ele disse.
- Sim... – Ela disse acariciando a barriga.
- Tomara que não puxe ao pai. – Joshua disse e eu gargalhei, Sina fez cara feia.
- Tu tem inveja de mim... – Noah murmurou e abraçou a cintura de Sina.
Era tudo um sonho. Toda vez que eu o olhava não parecia que era real, ousei até beliscar a mim mesma para saber se não passava de mais um de meus delírios e devaneios. Ele parecia feliz, diferente do que ele era, ele sorria bastante e fazia inúmeras piadas, acho que eu tinha achado o Joshua Beauchamp, o um Joshua.
- Cadê a minha filha? – Perguntou assim que desgrudou nossos lábios.
- Ela está na escola... – Eu disse e ele coçou a nuca.
- Perdi muita coisa porra, estou louco para ver como ela tá, para ver seu rosto, se continua parecendo comigo ou não... – Falou espontâneo e eu sorri.
- Isso ninguém pode negar. Ela é tua xerox, uma cópia perfeita. – Ele ri bobo.
- Vamos para casa? – Pergunta. – To afim de um banho daqueles e depois um... – Sorriu malicioso e beijou o meu pescoço.
- Eu não moro mais lá, aluguei um apartamento em São Conrado. – Ele fez uma carinha engraçada.
- Para quê tu foi morar lá? Sei que aqui é favela pô, mas a minha casa é boa para caramba. – Eu assenti.
- Lá me lembrava muito de tu e eu não queria isso, querendo ou não, eu sofri bastante com a sua ausência... – Ele beijou minha testa.
- Eu sei morena, eu sei, mas quero tu morando aqui comigo, pode pá? Quero reconquistar tudo o que eu perdi na vida da Luna.
- Te prometo nada mas podemos passar uns dias com você. – Ele fez cara feia mas depois acabou concordando.
***
Ele me beijava ferozmente, estávamos na saudade, sedentos um do outro. Segurei na sua nuca aprofundando o beijo, ele chupou meus lábios com precisão, me deitou em sua cama cuidadosamente, puxei seus cabelos os deixando desgranhados do jeitinho que eu gosto. Ele sorriu entre o beijo e apertou a minha cintura, tirou minha blusa e me analisou me deixando completamente envergonhada.
- Que saudade... – Sussurrei baixinho.
Ele beijou minha barriga, meu busto, meu pescoço e enfim me deu um selinho rápido. Ele tratou de tirar a sua camiseta e bermuda, me fazendo ter a vista de seu abdômen perfeito. Sorri maliciosa e o puxei, ele balançou e tirou o meu short jeans.
Acariciou o meu sexo e eu já gemia baixinho, estava molhada apenas com o seu toque. Ele enfim rasgou, enfiou um dedo e depois aumentou as estocadas indo até os três dedos, assim que eu cheguei ao ápice, me virei.
Tirei sua cueca boxe com os dentes e ele virou a cabeça para trás já ereto. Fiz movimentos vai e vem com seu membro, abocanhei e passei a língua por sua extensão, ele entrelaçou sua mão no meu cabelo, aprofundando e aumentando a intensidade.
Ele chegou ao limite e eu engoli todo o seu líquido quente. Ele me puxou para si, beijou o meu pescoço e foi trilhando chupões até a minha virilha. Joshua me pegou no colo fazendo eu sentar em seu colo fazendo eu sentar em seu membro, fui me acostumando com a dor e indo cada vez mais fundo.
- Ahh... – Gemi alto e ele me beijou.
✨
Oie, só passando pra avisar que essa história é uma adaptação da wtfgirlzz
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By: Laura✨
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Traficante - *Beauany*
FanficEle vinha, ela ia. Eram opostos que se esbarram na estrada da vida, e sonharam. Ele sempre uma forma de ser calculista, e ela sonhava lindamente. Não eram bons um com o outro, e não sabiam andar de mãos dadas, mesmo que o caminho fosse o mesmo. Ela...