Josh Beauchamp
Saí de casa, tirei a minha blusa preta e amarrei no rosto, joguei a minha fuzil no ombro e peguei o meu radinho e chamei o Noah.
- Tá aonde, viado?
- Porra! Estão invadindo.
- E tu acha que eu não sei? Convoca a tropa! Todos na atividade, fé para nós irmão.
- Fé!Corri para o outro lado da rua e logo tratei de agaixar atrás de uma caixa d'água. Vi alguns soldados de facção desconhecida circulando, suspirei e destravei a minha fuzil. Mirei na cabeça, um eu consegui acertar mas acabei chamando a atenção do outro.
Ele disparou na minha direção e eu corri por um beco, olhei para trás e ele me seguia, atirei mais uma vez acertando a sua perna o fazendo cair. Vi a boca principal, olhei para os lados e havia algumas crianças na rua.
- Corre para dentro, menózada! – Gritei e eles arregalaram os olhos correndo para dentro de casa.
Entrei na boca principal e peguei todo o dinheiro que tinha lá. Corri para o mini quintal que tinha na mesma, peguei uma pá e cavei, jogando lá, a sacola com a grana, tampei tudo e virei para trás tomando um baita susto.
- Está assustadinho? – PG sorriu malicioso arqueando a sombranselha. – Joshua, Joshua!!Você sempre com medo de perder os seu bens, não muda. - Balançou a cabeça.
- Tu é muito filha da puta, ô PG! Tu faz essas putarias depois de toda a parceria que eu tive contigo, depois de toda a minha ajuda. – Gritei nervoso.
- Está me zoando, caralho? Tu sabe bem que eu não disviei porra nenhuma. Tu me julgou atoa, fizeram uma enrascada para mim e me fuderam. – Olhou no fundo dos meus olhos.
- Não vou dar papo para tu, ô verme, mas tenha certeza de uma coisa, tu não saí vivo, não desşa vez. - Eu disse e senti um pano sendo posto contra o meu nariz. Tratei de dar um soco em quem estava por trás de mim.
Olhei para tudo em volta e cambaliei. PG sorria, ajoelhei, aos poucos meus olhos se fecharam e eu perdi todos os meus sentidos.
Savannah Clarke
Eu estava mais nervosa do que nunca. Era hoje que eu ia ter o meu amor só para mim, era hoje o primeiro dia de muitos ao seu lado. A felicidade tomava conta de mim, eu não sentia um pingo de repulsa ou arrependimento. Fiz por amor! E faria outra vez, ninguém entende o que passei e o quanto eu sofri.
Eu espero que ocorra tudo conforme o planejado. Que daqui a cinco horas eu esteja bem longe daqui com o meu amor, planejando uma vida prazerosa e de paz.
- PG está chegando! – Harvey sussurra e eu engulo seco assentindo.
Estávamos em mais um dos barracos do PG. Era um lugar vazio, de pisos brancos e paredes marrom, com apenas uma lâmpada no centro, não existia janelas. Lá era quente, dava agonia e por mas que fosse um lugar normal, dava calafrios.
Ouvimos muitas vozes e logo depois a porta foi aberta. Três soldados seguravam Josh, meus olhos se encheram de lágrimas, eu não me contive e corri até ele. Segurei em seu rosto e o acariciei.
- Você matou ele, seu babaca? - Perguntei para PG.
- Lógico que não patricinha, só apaguei. – Apertei os lábios.
Ele dormia tranquilamente. Suas feições estavam a cada dia mais lindas, eu me apaixonava por esse homem todos os dias da minha vida. Beijei sua testa em ato de amor.
- Deixa ele dormindo aqui até amanhã. Estou louco para começar com as surpresas. – Eu expremi os olhos confusa.
- Surpresa?! – Harvey e PG se entreolharam gargalhando.
- Ah patricinha... - Chegou perto de mim me roubando um selinho. – Você é muita ingênua, bebê!
Any Gabrielly
Assustada. Era essa a palavra certa.
Os tiros não davam uma pausa se quer, um dia inteiro de confronto. Meus pensamentos estavam nele, será que ele estava bem? Eu tenho medo, muito medo, de ser o último beijo, o último abraço e o último toque.
Eu precisava dele. Não era qualquer um, era apenas ele. O babaca que eu amava, que me fez sofrer, o meu babaca, só meu e de mais ninguém.
Luna precisa dele, do seu amor, cuidado e afeto.
Eu queria tirar ele dessa vida mas aí já não depende mais de mim. Não adianta eu querer o melhor se o melhor para ele seja a vida do crime.
✨
Oie, só passando pra avisar que essa história é uma adaptação da wtfgirlzz
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By: Laura✨
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Traficante - *Beauany*
FanfictionEle vinha, ela ia. Eram opostos que se esbarram na estrada da vida, e sonharam. Ele sempre uma forma de ser calculista, e ela sonhava lindamente. Não eram bons um com o outro, e não sabiam andar de mãos dadas, mesmo que o caminho fosse o mesmo. Ela...