descobrindo a verdade

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— O perfume que a Yuna me deu foi feito aqui, no seu laboratório?

— Sim. Pediu para mim e o Eunwoo fazer, para te dar de presente de natal. Você se lembrou?

— Só tive um lapso de memória. Vi alguém me entregando o perfume, mas não vi o rosto. Só fiquei na dúvida se era a Yuna. — explica.

— Bem, agora você sabe que foi ela. Jin, seu perfume é único, só você possui essa fragrância. Gostei muito de te conhecer, sempre quis conhecê-lo, Eunwoo e a Yuna falavam muito bem de você.

— Obrigado, também fico feliz por conhecer o senhor. Eu vou indo, preciso voltar para casa. Obrigado por tudo.

— Não precisa agradecer. Fico feliz que tenha me procurado para tirar sua dúvida. Só me diz por que não pediu para Yuna?

— Eu quis confirmar por mim mesmo.

— Entendo, no seu lugar faria o mesmo, você deve duvidar das pessoas que não se lembra.

— Sim, espero que não fique chateado por duvidar de sua filha.

— Eu te entendo, me coloco no seu lugar, não deve ser fácil. Espero que suas lembranças voltem logo.

— Eu também espero por isso. Preciso ir. Obrigado novamente.

Jin estende sua mão para o senhor Cha, que aperta a mão do Jin com firmeza. Após soltarem as mãos, Jin se curva em despedida e sai.

❤️🐾🩺

Jin envia uma mensagem para Yuna, dizendo que vai buscar o Kawan. Minutos depois, está batendo na porta do apartamento dela.

— Oi, Jin, entra. — Abre um sorriso assim que o vê, dando passagem para ele entrar em seu apartamento.

Kawan vai em direção ao seu dono, que o pega no colo e acarecia os pêlos do cão.

— Yuna, pode ir me visitar esse sábado, levar o Shiro pra brincar com o Kawan.

— Vou sim. Aqui estão todas as coisas do Kawan.

— Pode me ajudar a levar até o carro?Mas antes de ir, gostaria de falar com você.

— Claro, pode se sentar. Estou fazendo o jantar, quer comer aqui? — oferece.

— Se não te atrapalhar, eu aceito.

Como bom cozinheiro, também não nega comida.

— Não vai. Fica a vontade, enquanto termino de preparar o jantar.

Jin se senta no sofá com seu cão no colo, Shiro também deita próximo ao Jin, que acarecia os pêlos do cão.

— Posso ligar a TV?

— Claro.

Jin começa a assistir um programa de variedades. Minutos depois, Yuna está com o jantar pronto.

— Está pronto, pode vir comer, Jin. — Entra na sala, o chamando. Ele a segue para a cozinha.

Jin se senta de frente para ela, enquanto se serve de bibimbap e saboreia a comida com gosto.

— Está uma delícia. Você cozinha muito bem.

— Obrigada, amor. Desculpa, saiu sem querer. — Sorri sem jeito.

— Sem problemas, entendo. Falei com seu pai ontem, ele te falou? — questiona, arqueando uma sobrancelha.

— Não. Sobre o que falaram?

— O perfume que você me deu...

— Você se lembrou?

— Sim, tive um lapso de memória. Só lembrei de alguém me entregando o perfume, não vi seu rosto. Estava na clínica comentando, e Rachel me contou sobre seu pai e seu irmão trabalharem no laboratório.

 Epiphany (Jin)Onde histórias criam vida. Descubra agora