plano de Solar

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No outro fim de semana, domingo a noite, o casal resolve jantar fora, sem saberem que estão sendo observados ao longe pela Solar, que seguiu o casal desde o prédio onde eles moram.

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Após o jantar, o casal resolve fazer um pequeno passeio antes de entrarem no veículo. Jin e Yuna caminham de mãos dadas pela beira da estrada, quando vêem um carro indo na direção deles, praticamente indo em cima de Yuna. Para protegê-la, Jin bloqueia o carro com seu corpo. A batida foi tão forte, que ele cai e bate a cabeça no chão. Yuna olha para dentro do carro e nem acredita quem vê atrás do volante... Solar. Assim que ela percebeu que Yuna a viu, sai cantando os pneus do carro.

— Amor, você está bem? Amor, por favor... me responda. — diz entre lágrimas, se tremendo do nervosismo e dando leves tapas no rosto de Jin. A cabeça dele está apoiada em seu colo, sangrando um pouco. — Amor, abre os olhos... Meu Deus, Jin, me responde, amor...

Yuna toca com dois dedos no pescoço de Jin, sentindo seu pulso. Parece que está somente inconsciente, mas Yuna teme o pior e chora muito. Vê sua bolsa no chão ao seu lado, a pega e tira seu celular de dentro. Ainda tremendo pelo ocorrido, quase não consegue segurar o celular em sua mão, mas consegue completar a ligação para a emergência. Minutos depois, a ambulância chega, colocando Jin na maca.

— Ele vai ficar bem? — pergunta entre o choro.

— Tentaremos o possível. A senhorita pode vir junto. Só fique calma, ele ficará bem, estamos aqui para garantir isso. O que a senhorita é do paciente?

— Sou... a namorada. — Chega a soluçar de tanto chorar.

— Ele tem família? Senhorita não precisa chorar tanto. — Tenta a acalmar, a segurando pelo ombro, olhando nos olhos da mulher.

— Sim... tem o pai dele.

— Pelo visto não ligou para ele.

— Desculpa, estou tão apavorada que acabei esquecendo.

— Não tem problemas, ligaremos do hospital.

— O-obrigada. — diz se curvando entre o choro.

Yuna entra dentro da ambulância, ainda chorando muito, segura na mão de Jin.

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Assim que dá entrada no hospital, minutos depois, o pai de Jin aparece com a Solar. Yuna se segura ao máximo para não bater nela ali mesmo.

— Como está meu filho? — indaga senhor Kim para Yuna, se aproximando dela, que está sentada num banco esperando notícias de Jin.

— Não sei, senhor Kim, estão o medicando agora. — Seca suas lágrimas com a palma da mão.

— Você viu quem foi o culpado? — indaga senhor Kim.

Yuna olha para a Solar, antes de responder ao senhor Kim.

— Desculpe, eu não vi, talvez o Jin tenha visto. Senhor Kim, precisa se sentar, não adianta o senhor ficar de pé. Os médicos disseram que vão demorar.

Yuna sabe que não adianta falar que foi a Solar, não tem provas contra ela, e sabe muito bem que o senhor Kim não iria acreditar somente nas suas palavras.

— Tem razão, vem amor, vamos nos sentar. — diz senhor Kim, segurando levemente na cintura de Solar.

Como o casal se sentou próximo ao banco onde está, Yuna resolve se  sentar longe do casal. Está morrendo de raiva, e para não falar coisas que não deve na frente do senhor Kim, resolve se sentar longe deles. Horas depois, o médico aparece,  vai até o senhor Kim, Yuna vai até ele também, para ouvir o médico.

 Epiphany (Jin)Onde histórias criam vida. Descubra agora