festival das cerejeiras

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É início de abril, primavera em Seul, o casal decide ir ao festival das cerejeiras de Jinhae. Passam por um túnel de árvores das cerejeiras de mãos dadas, á petolas das flores por todo o chão. O casal desfruta do passeio romântico, apreciando a paisagem colorida que a primavera oferece.

— Amor, é tão lindo. É minha primeira vez aqui. — diz Yuna, olhando ao seu redor.

— Você nunca veio com o Kai? — Jin fica surpreso.

— Não, ele não era tão romântico. — O olha.

— Eu também não sou, mas gosto das flores, porém nunca namorei sério para trazer alguém aqui. Podemos ir á outros festivais da cerejeiras, digo, em outras cidades.

— Não precisa, amor, estou feliz por estar com você aqui, isso que importa.
— O casal se abraça forte em baixo das cerejeiras. 

Assim que se afastam do abraço, Jin vê seu pai e sua madrasta indo na sua direção. Logo fica apreensivo, Yuna percebe a frustração no olhar de seu amado, a fazendo se virar de frente, vendo o casal se aproximar.

— Jin, quanto tempo, meu filho.  — diz seu pai, se aproximando.

— De todas as pessoas, não gostaria de encontrar com você. — Coloca suas mais na cintura de Yuna, que permanece virada de frente para eles.

— Isso não é algo que se diz ao seu pai. Vejo que está namorando, não vai apresentar para nós? — indaga arqueando uma sobrancelha.

— Yuna, esse é meu pai Kim Hye.

— Prazer senhor Kim Hye, sou Cha Yuna. — diz se curvando.

— É um prazer enorme conhecer minha futura nora. Essa é minha esposa, Kim Solar. — Coloca sua mão nas costas de Solar, a guiando um pouco para frente.

— Prazer. — Yuna se curva novamente.

— Jin, filho, posso conversar com você em particular? Podemos ir numa padaria aqui perto. — oferece.

— Claro, pai. Amor, eu já volto. — Jin se despede com um beijo no rosto de Yuna.

— Somos só eu e você, futura nora. Vem, vamos comer algo também. O que você quer comer? Aonde quer ir? — indaga Solar.

— Qualquer lugar está bom para mim. Mas não seria melhor ficarmos aqui? Se sairmos, eles não saberão onde estamos.

— Você tem razão. Vamos sentar no banco então. — As duas se sentam num banco alguns metros longe do túnel de cerejeiras, conversando um pouco.

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— Então filho, quero te pedir pra me deixar participar da sua vida novamente. — Estão sentados um de frente para o outro na padaria.

— Pai, o senhor ainda está com aquela mulher. Como posso deixar o senhor entrar na minha vida novamente estando com a Solar?

— Filho, você está namorando sério, pelo que vejo está realmente apaixonado. Não vai demorar para vocês dois se casarem e construir uma família. Sabe o quanto eu quero isso, que você me desse um neto ou uma neta. Não me deixe fora de sua vida, sabe que meu sonho é fazer o parto de sua futura esposa. — diz sincero.

— Eu sei, pai, já conversamos muitas vezes sobre isso, antes de ir embora. Eu sei que o senhor é um grande obstetra, e também gostaria que o senhor, meu pai, fizesse o parto de minha esposa. Mas o senhor ainda está com a Solar, eu não esqueço o que aconteceu entre nós, que o senhor não ficou do meu lado. — diz bebericando seu café, baixando seu olhar, pela recordação.

— Eu sei filho, mas a Solar gosta de você como filho. Acredito que você viu errado as coisas. — tenta o convencer.

— O senhor ainda acredita nela!!! Desculpa, pai, mas eu não quero ficar perto dessa mulher e não quero que a Yuna fique perto dela. — Deposita a xícara de café sobre a mesa.

 Epiphany (Jin)Onde histórias criam vida. Descubra agora