4 - Plano Troia

593 43 129
                                    

Oi, amores, demorei mas voltei! Já vou começar pedindo desculpas, fui tentar reduzir o tamanho dos capítulos e o tiro saiu pela culatra, acabou que esse ficou o maior capítulo da fic até agora! MAS, fiquem comigo, eu acho que vocês vão gostar de verdade desse capítulo. Tem cena SERQUEL? Tem! Tem o flashback que vocês tanto pediram? Tem também <3 Tem mais interação entre o Marsella e a Alicia? Quem sabe, acompanha aí! Tem fanart da migles? Tem sim, inclusive, obrigada @corinasaz te dediquei uma frase em especial, certeza que você vai saber qual é ;)

Enfim, boa leitura!

● ● ● ● ●

— Então repassemos o plano todo mais uma vez. — Alicia pede com a voz cansada, seu olhar alternando entre o professor, a caixa de som por onde conseguiam ouvir a voz de Raquel e a bebê que agora dorme tranquila em seus braços.

— O ouro é a nossa chave, a nossa única saída. A maior e melhor manobra de distração, porque, na verdade, este assalto nunca foi sobre o ouro em si. — Raquel explica.

— E sobre o que é, então? — Alicia questiona confusa.

— Bem, primeiro era sobre o Rio. Nós sabíamos que ele estava sendo torturado em algum lugar e precisávamos resgatá-lo.

Ao falar essas palavras, o professor encara a ruiva por alguns segundos, mas pela primeira vez a mulher não sustenta seu olhar, quase como se estivesse constrangida ou até mesmo envergonhada, mas não era possível ter certeza.

— Mas, além desse resgate, nós precisávamos mostrar para a população a corrupção que está tão enraizada em nossos governos-

— Vocês são os bandidos aqui! — Alicia acusa e se levanta irritada.

— E ainda assim foram vocês que torturaram um rapaz! — Ele responde sem titubear.

Ela o encara com ódio e permanece calada por alguns segundos, apenas balançando Letícia em seu colo e respirando fundo.

— Enfim, — Na tentativa de acalmar os ânimos, Sérgio decide continuar. — a polícia e as autoridades governamentais não são tão honestas quanto parecem e isso já está mais do que comprovado. Mas, agora, finalizar esse assalto é uma questão de honra. Pelo meu irmão, Andrés, que morreu para que nós pudéssemos escapar da Casa da Moeda, e agora pela Nairóbi.

E, novamente, o olhar dela não encontra o do professor e o silêncio toma conta do ambiente por mais algum tempo.

— E eles vão sair de lá como se estivessem mortos? — Alicia questiona.

Ele acena e continua. — Enquanto lançamos toneladas de ouro na frente do Banco.

— Isso é ridículo! — Ela fala alterada. — Vocês são malucos, não tem como isso dar certo. Raquel, você sabe muito bem que a polícia vai querer verificar cada um dos corpos dentro dessas caixas. Não tem como vocês fugirem daí assim-

— É aí que entra o Plano Troia. — Raquel a interrompe.

— Se vocês acham que se infiltrar entre os reféns enquanto o povo está atrás do ouro vai funcionar, vocês não são tão inteligentes quanto fazem parecer. É sério, Raquel, você me decepciona desse jeito. — Alicia fala com deboche.

— Você tem alguma ideia melhor?! — Raquel pergunta com raiva, mas não deixa a ruiva responder. — Não! Então fica calada e se não vai ajudar também não atrapalha.

— Quer saber?! Eu devia ligar o foda-se para vocês, isso sim! — A ruiva fala exaltada.

— O problema é que você depende da gente! — Raquel comenta. — E se eu bem me lembro, você e a sua filha só estão vivas e juntas porque nós estamos protegendo vocês!

Xeque-MateOnde histórias criam vida. Descubra agora