A Soberana Rainha

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Conta a história que a épica guerra entre Gregos e Troianos durara dez longos anos. Também se ouvem alguns rumores de que essa acontecera por conta de uma mulher...

ANTES ... (mas não antes da guerra das guerras)

- Mas, o que é aquilo meu pai? – pergunta Dinorá, que volta para casa após passar o dia cavalgando ao lado do pai - aquém governa os sete Reinos Silenciosos da Irmandade Secreta, legado de Tróia.

Ao aproximarem-se do estranho objeto de madeira, a moça, assim como o soberano rei percebe que esse tem a forma de um cavalo e que parece ter uns 06 metros de altura.

- Mas... Afinal, o que é essa coisa? – se pergunta o rei diante do objeto. Ao aproximar-se ainda mais, nota que há algumas aberturas no mesmo e que algumas cordas vão dali até o chão.

- Pai... Olha! – diz a princesa estranhando a presença de uma mulher à porta do palácio real.

Tifas aproximasse da estranha analizando-a, nota que essa usa um longo vestido preto.

- Mas... Afinal quem é você? – indaga.

Sem falar nada, a misteriosa mulher dirige-se ao rei em uma velocidade que nem parece humana.

- PAI...?! – grita Dinorá ao ver que em poucos segundos a mulher puxa a espada que se encontrava na cintura do rei, e com a qual o ataca fatalmente.

Assim que o homem cai agonizando aos pés da desconhecida, essa lhe diz:

- Todos me chamam de Morgana!

Logo, a mulher – esmaga a cabeça do rei com uma violenta pisada.

Nesse momento, após um raio de sol tocar a face da assassina do rei Tifas, a gélida Dinorá que presensiara a horrível cena reconhece o rosto que se mostra a sua frente.

- Mãe...???

Logo, Uriel abre a porta do quarto da amiga as pressas e nota, que a moça que agora abraça as pernas, parece estar muito assustada e soando muito em sua cama. 

- O que ouve amiga? – indaga já a abraçando. - Ouvi seus gritos!

- Eu tive um terrível pesadelo, Uriel! – afirma para o rapaz lhe retribuindo o abraço.

Uriel imagina que seja lá com o que a amiga tenha sonhado deve ter sido algo muito terrível, afinal, não é sempre que ela lhe retribui um abraço dessa maneira.

- Temos que ir para o reino do Leste! – diz repentinamente a moça.

- Mas... Está acontecendo uma guerra lá. – diz o rapaz assustado com a ideia da amiga. – O senhor Alcebíades nos ordenou para ficar aqui e...!

- Eu estou com um mau pressentimento! – afirma a moça.

- Mas... Dinorá nos não...!

- A rainha Morgana é a minha mãe! – grita a moça, ainda meio confusa e desnorteada.

- O quê...?!

Enquanto navega em direção ao mar aberto, André - cuja cabeça já se encontra abarrotada de pensamentos, lamente-se por ter que trair a confiança do rei Abner. "Estou certo de que ele é o melhor rei que eu já conheci" pensa com certa tristeza no olhar, o qual lança em direção ao infinito.

"Eu não tive mesmo escolha" pensa enquanto desembrulha um objeto envolvido por um pano. Logo, diante do homem se revela a espada mais conhecida dos sete reinos. Nessa hora, André olha para o céu onde acredita estar o Deus aquém adora.

A irmandade Secreta dos Reinos SilenciososOnde histórias criam vida. Descubra agora