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Assim como tem acontecido com uma certa frequência desagradável, eu novamente vejo a contradição das minhas palavras com a vivência da vida real.
Veja bem, eu amo muito Namjoon, mais do que eu posso expressar com meras palavras, e eu sei que ele sente o mesmo por mim. No entanto, o sorriso ou o carinho dele não foram suficientes para amaciar meu coração dessa vez, e o meu charme não o causou risadinhas infundadas.
Sendo mais direto, nós brigamos.
E faz quase dois dias que trocamos apenas pouquíssimas palavras, o que para mim é muito tempo! Não que essa minha reflexão signifique que eu serei o primeiro a dar o braço a torcer, mas eu deixarei essa questão em aberto por agora.
Nós brigamos na terça-feira à noite, e na quinta-feira e eu já estava na cama pronto para dormir, mas ele continuava na sala. Desde a briga, ele começou a esperar que eu dormisse para se deitar. E eu me forçei a dormir mais cedo para que ele não quebrasse as costas deitado no sofá.
Mas eu não queria fazer isso pela terceira vez, eu queria conversar.
O que eu reforço que não é dar o braço a torcer, mas agir de uma forma madura para resolver um conflito! Tipo o que fizemos quando resolvemos revelar os defeitos um do outro e conversar sobre isso de forma saudável.
— Namjoon, vamos conversar — falei depois de sair da cama para ir até a sala.
Fiquei de pé em sua frente, enquanto ele pegava o controle da televisão para pausar a série que assistia.
E eu nem ao menos sabia que ele estava assistindo alguma coisa, porque o volume estava o mais baixo possível. Fato este que me deixou um pouco de coração mole, porque eu sabia que ele estava fazendo isso para que eu pudesse dormir sem barulhos.
Assim que ele me encarou, eu não soube o que falar. Eu não tinha ao menos planejado como começar uma conciliação e aquele olhar afetado me afetava também.
E eu não sou um homem de perder as palavras! Pelo amor de Deus, eu sou um advogado, eu falo até não poder mais.
— Precisamos conversar — repeti, na esperança de que ele, em realidade, começasse a conversa, mas logo me senti um pateta.
— Você já disse isso — Namjoon respondeu apenas, e mais uma vez eu fiquei mudo.
Então resolvi executar um plano de emergência: evacuar para a cozinha.
Andei até o balcão, peguei duas canecas e enchi com água. Coloquei uma de cada vez dentro do micro-ondas, esquentando-as separadamente por um minuto.
Assim que as tirei de cima da tijela de vidro por limpar – porque, convenhamos, é um saco limpar essa peça do micro-ondas e todo mundo adia esse dever o máximo possível –, coloquei os sachês de chá de hortelã nas canecas e um canudo metálico na minha.
Sim, eu tomo chá de canudo. Não me julgue.
É bem mais prático, na verdade, porque enquanto o chá quente vai subindo pelo canudo de metal, ele esfria mais rápido e eu já posso tomar o chá morninho.
Mas enfim...
Segurando a alça das duas louças, voltei até a sala, mas logo o humor positivo, que eu tinha construído enquanto fazia os chás, se anulou com a falta de Namjoon.
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Não Convide 19 • namjin
Fanfiction[EM ANDAMENTO] [SHORTFIC] Tudo começou com uma coisinha de nada que surgiu e decidiu devastar o mundo: o vírus com nome de cerveja!! Mas que eu chamo de coronga por motivos de não lhe dever respeito algum. Agora, as famosas férias de 6 meses duas ve...