Noite Fria.

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Sans, acena positivamente e entrega a bolsa para ela. Papyrus, fica na porta da cozinha, olhando, tudo preucupado sem poder fazer nada.

- Meninos, fiquem na cozinha, até eu troca a humana.

   Papyrus e Sans se olharam e confirmar. Eles entendiam que era algo intimo, mas nem um dos dois esqueletos queria deixa a humana sozinha. Bem, ela não estava sozinha, Alphys, estaria ali, no entanto eles se sentiam responsável pela pequena.

   Sans, se escora na pia, mostrando o tamanho do seu cansaço.
   O esqueleto não estava acostumado, a passar aquele pequeno estresse, de quando à uma vida em jogo.  Quer dizer, não está mais acostumado. Para falar a verdade, um pouco de seu passado, era meio perturbador.

   Sans, sabia que havia feito coisas horríveis, que até hoje, ele é cobrado por isso. Mais sempre tenta manter postura sempre "firme" para não deixar seus erros machucarem seu irmão. Afinal, não era culpa de Papyrus, Sans ser daquele jeito ou ter passado por aquilo.

   No mesmo estante em que Sans, navegava por suas memórias sombrias, ele é despertado por seu irmão que entrega um copo quente de café.

- Wow, você fazendo café? Essa é nova.

   Sans provoca seu irmão, que faz um grunhido zangado pela brincadeira do menor, em seguida Papyrus, deposita o amargo líquido preto em outra duas caneca, que propositadamente seria para Alphys e a si mesmo.
    O esqueleto de casaco azul, da um cole no café e respira fundo, a seguir das palavras da Doutora que pedia para eles voltarem.

- Sans, Papyrus. A menina está em estado estável. Ela apenas terá um pouco de febre e dores de cabeça, mas nada para preucupa-los. - Papyrus entrega a caneca para Alphys, que sorriso e agradece. - Obrigada Papys.

   Sans, chega perto da menina que estava de camisola no sofá. Ela arfava muito. Alphys, não apenas trocou a humana, como também cuido para que a mesma não piora-ce, colocando um pano molhado em sua testa e medicando ela - já que tinha um curativo pequeno em seu braço - O esqueleto da suspiro aliviado.

- Não sei como te agradeçer, Alphys.

   Sans, faz um Cafuné nos cabelos da morena deitada. Alphys se aproxima, olhando bem para o rosto da humana e logo sorri.

- Não precisa Sans, saber que a nossa provavelmente "esperança" está bem. Me alegra muito. - A dinossaura da um sorriso sincero, alguns minutos silenciosos. Alphys vira sua caneca de café. - Bom, S-sans já está ficando tarde... Você poderia?...

   Sans, enclina a cabeça de lado tentando entender o que poderia ser o que sua amiga pedia, e em alguns  pequenos segundos ele identifica a pergunta, e volta a sua postura meio envergonhado por ter demorado para responder.

- Oh! Sim, sim claro... hum, vamos? - Ele da um sorriso preguiçoso e pega na mão da amarela e logo o cenário muda, para o quarto da Doutora. -  Prontinho, está entregue.

- Obrigada... - Diz Alphys indo para perto da cama. - O que pensa em fazer meu amigo?

   Sans, vai andando pelo quarto, fingindo estar interessado em algumas coisa em quanto pensava em uma resposta.

- Ah! Para ser sincero, eu não sei. Vamos ver no que vai dar, não é?

   Ele olha para ela de solagio, vendo a menor dar um suspeito preucupada.
   Sans ainda de costa para a mesma, sabia que tinha algo errado ou melhor algo bem diferente nessa humana, ele não pensava em atacar ela ou fazer algum mal para Frisk, mas tinha um leve pressentimento de medo, mais como seu orgulho era maior que seu tamanho não achava melhor contar para a réptil. No fundo o esqueleto queria ver até onde essa garota chegaria e ele iria estar de órbitas colas nela.

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