Outro pesadelo

11 1 0
                                    

P.o.v Frisk.

   Sans acabará de entrar no banheiro, quando eu já havia acabado de comer, e rapidamente puxei a coberta e me embrulhei nela. Aí, ficar de regata e shorts nesse tempo, é horrível! Ainda bem, que aqui dentro é quente, mas não consigo parar de me sentir gelada. Pensava eu, com muito frio e meio brava ainda com o Sans.

— Ei Humana, o Sans não falou que não era para você se esquentar? - Pergunto Papyrus, que já estava levando a toalha para seu irmão.

— É- é S-sim Papys. - Falei meio triste. - Mais sabe, é que estou com muito frio mesmo... Só um pouco, vai!

   Papyrus chega perto de mim, e entrego a vasilha que antes estava cheia de sopa para ele.

— Tudo bem humana, só um pouco viu!. - Ele da uma piscadela e vai indo em direção a cozinha.

— O.K Obrigada!

   Levantei devagar, ainda tremendo. Penso em fazer um tipo vestido com umas da cobertas finas do Papyrus.
   Peguei uma coberta, que era de cor musgo, e em rolei em torno de mim mesma e fiz um pequeno nó pelas pontas da coberta, e quando me vejo. -   É até que parece com um vestido... Bom, um vestido mal feito. - Penso antes de dar uma pequena risada.

   Aproveito que já estava de pé, e vou arrumando a sala. Dobrando os cobertores e colocando os travesseiro  no sofá.

   Papyrus voltou da cozinha, e me pediu ajuda para levar os colchões de volta para os quartos, e também o resto das coisas e infelizmente, Papyrus me fez tirar o meu lindoso, vestido feito de cobertas. - Adeus. - Pensei, enquanto ô ajuda. E assim fizemos. 

   Voltei para a sala, enquanto Papyrus arrumava o quarto do Sans, que estava uma bagunça! Me joguei no sofá, toda estirada e comecei a mexer no celular.

   Os minutos vão passando, e meu corpo já estava começando a ficar quente outras vez, mais era diferente, já que o mau estar não estava junto desta vez.

— Ei, você dormiu? - Olhei de relance Sans descendo as escadas.

— Ah? Não, ei qual é a senha do seu Wi-Fi. - Perguntei, no estante em que ele chega no sofá e mesmo eu não querendo, encolhi um pouco minhas pernas para ele se sentar.

— Nossa, você está bem ajustada aqui né? Esta até querendo a senha do meu  Wi-Fi. - Sans diz brincalhão, ao ver o meu sorriso.

— Hehehe Brincadeira, pergunta para o Papys, ele vai te dar.

- O.k! - Disse meio grogue.

(...)

    Mexendo no celular, era isso que eu estava fazendo... Antes, daquela escuridão me puxar para o fundo...

   E logo após... eu já estava lá, outra vez na escuridão e sua risada ecoava pelo abismo.

- Mate... Mate... Sans... Papyrus... Mate eles... MATE ELES!

   De tanto medo, sinto meu coração acelerar! É como se aquela voz dominasse o ar inteiro, e um peso fora do comum surgia e eu mau conseguia respirar.

   Foi assim na noite anterior... O  sonho ou melhor dizendo pesadelo, era o mesmo; Matar, matar tudo e todos... E foi assim que acordei Sans, ontem.

(...)

   Quando menos percebo, já estou na sala outra vez. Olho rapidamente em volta, um pouco mais aliviada por estar de volta e ainda percebo Sans, sentado na minha frente e logo o mesmo suspira pesado. Olho de relance para a televisão, pensando que seria alguma coisa que ele viu.

Como vai ser?Onde histórias criam vida. Descubra agora