07; Why?

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Seguinte, antes de qualquer coisa, quero deixar bem claro que eu não sou médica, okay? Todas as informações utilizadas nesse capítulo foram tiradas do meu pouco conhecimento em neurologia, foram tiradas também do google e (boa parte) da série Grey's Anatomy, com os casos perdidos do Derek. Me perdoe por qualquer possível erro.

Também não faço a mínima ideia de como funciona esse negócio de guarda da criança, não entendo de direito. Então, só se lembrem de que é ficção e entrem na onda rs

Boa leitura!

...

O céu estava um tanto nublado naquele dia. As nuvens estavam por toda a extensão daquela imensidão — normalmente azul — que era o céu. E, olha, elas estavam muito cinzas, o que indicava que iria chover.

Mas, sabe o que é engraçado? É que Jeongguk poderia ser facilmente comparado com essas nuvens naquele dia.

Aquela merda de dia. O dia em que seu mundinho colorido e cheio de esperanças foi completamente despedaçado e destruído. Nem o dia em que se separou de Taehyung pôde superar este fatídico dia.

A semelhança entre Jeongguk e as nuvens do dia? É meio óbvio, cara leitora ou leitor, mas te explico mesmo assim. As nuvens estão cinzas, carregadas de água e prontas para desabarem a qualquer momento. E Jeongguk está exatamente assim.

Parado, de joelhos em frente àquele pedaço de cimento, com a cabeça baixa. Ele estava completamente cinza, não possuía mais cor. E seus olhos, então? Ele estava tão sobrecarregado de sentimentos que seus olhos estavam também carregados de água e, pode ter certeza, ele desabaria a qualquer momento.

De novo...

Quando soube da notícia, não conseguiu acreditar em Jimin, mas por que o mais novo mentiria sobre tal coisa? Não há motivos lógicos para isso, mas mesmo assim ele pediu qualquer coisa que pudesse provar o que dizia. Qualquer coisa que o fizesse acreditar de que tudo havia acabado e que ele havia mesmo... morrido. Jimin prontamente se levantou, dizendo que lhe daria sua prova. Isso não agradou muito a Jeongguk.

Os dois entraram no cemitério depois de Jimin ter empurrado o portão de ferro com suas duas mãos pequenas. Jeongguk caminhava lentamente de cabeça baixa, enquanto seguia seu filho com os passos.

A cada passo que dava, Jeongguk torcia para que não chegassem nunca aonde Jimin estava o levando. Por mais que quisesse uma prova, ele também não queria essa prova, porque com ela ele perceberia que de fato Taehyung havia morrido e ele se recusava a acreditar.

Paradoxal? É, muito paradoxal.

Mas, para a tristeza do moreno, em pouco tempo Jimin parou de andar, em frente a uma lápide de cimento, rodeada por tulipas roxas. O pequeno garoto acenou com a cabeça, mandando o maior ler o que estava escrito naquele pedaço de cimento.

Kim Taehyung

30/12/1995 – 27/10/2018

Um bom pai e grande amigo

Seu coração se despedaçou ao confirmar o que já sabia. Ele realmente havia morrido. Levou sua destra até sua boca, cobrindo a mesma. Seu coração batia descompassado e as lágrimas desciam sem parar.

Caiu de joelhos naquela grama verdinha e fofa. Seus soluços eram altos e fortes. Não há palavras no mundo que pudessem explicar o que ele estava sentindo, nem como aquilo doía em seu peito.

Sentiu uma pequena mão pousar em seu ombro, mas não desviou o olhar daquela lápide. Vendo que não receberia nada como resposta de seu pai, Jimin se aproximou do mais velho e envolveu o pescoço do mesmo com seus braços, lhe dando um abraço apertado por trás.

Teddy Bear [taekook]Onde histórias criam vida. Descubra agora