aleх мercer¹

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Assim que abriu o portão da casa de Julie, você caminhou em passos apressados até a porta branca da casa e bateu com um sorriso enorme no rosto. Você se virou olhando a paisagem do jardim quando ouviu um pequeno clique da fechadura da porta, se virando rapidamente, você olhou pra baixo ao notar quem a tinha aberto.

- Sn!

- Hey, Carlito! - você abaixou pra ficar na altura do mesmo, recebendo um abraço apertado em troca. - Quanto tempo ein?!

- Nossa, nem me diga. - ele fez cara de cansado.

Você riu. Você sentia falta deles.

- Mas então.. ¿Dónde está el tio y Julie? - você olhou em volta e um pouco dentro da casa.

- Ah, o papai saiu. Foi trabalhar e a Julie... - ele olhou pros lados parecendo checar se tinha alguém observando e fez sinal para que você chegasse mais perto. - Julie deve estar com os fantasmas na garagem.

Você franziu o cenho.

- Fantasmas, uh? - você zombou.

- Sim, eles conversam todos os dias. Eu já até mesmo gravei ela falando sozinha. Se você quiser eu posso te mostrar o vídeo agora, ou te enviar. - deu de ombros mas prestando atenção em você.

Você queria recusar mas Carlos é apenas uma criança e ele era tão adorável que não dava pra negar. Talvez você até diria não, mas você não queria enfrentar a ira de um garotinho de nove anos por um pequeno vídeo, afinal, é o Carlos.

- Olha, Carlito, eu prefiro a segunda opção tudo bem? Agora eu preciso ver a Julie e seus.. Fantasmas. Antes que ela chegue aqui e estrague a surpresa.

Ele deu de ombros.

- Só não venha gritando depois.

Você assentiu escondendo o riso.

- Tudo bem ahm, e se Ray chegar, diga que estou com saudades.

- Tu palabra es una orden, chica. - ele fez sinal de soldado.

Você riu.

- Hasta luego, chico.

Assim que Carlos fechou a porta, você desceu as pequenas escadas da varanda e foi em direção ao jardim onde tinha flores de várias espécies. Você sempre achou lindo. Sempre quando as via, você se recordava de sua tia e todos os momentos em que passaram juntas, e assim que ela faleceu, você não conseguiu digerir a ideia de ficar sem ela e se mudou pro México. Tentando se adaptar, já que toda sua família era de origem mexicana.

Depois de passar por um caminho de flores, você avistou o grande portão grande da garagem e se aproximou. Pronta pra dar um susto em Julie com sua surpresa, você ouviu um sussurros quando se aproximou do portão.

Você até tentou olhar pelos pequenos vidros da garagem, mas foi inútil.

- Não Reggie, nada de mexer nas cortinas pra tentar fazer meu irmão acreditar que vocês existem. - ela parecia incrédula. - Nem com a minha tia!

Você ouviu ela bufar.

- Olha meninos, me desculpem mas ninguém acredita em fantasmas.

Você arregalou os olhos.

Fantasmas? Sério?

Será que Julie tinha sido absorvida por Carlos e suas paranóias sobre fantasmas?

Decidindo parar de estupidez com suas idéias ridículas, você bateu na porta da garagem rapidamente e correu para se esconder nos arbustos.

Assim que a garagem se abriu, você viu uma Julie totalmente confusa com os olhos arregalados olhando em volta procurando por quem havia batido. Ela parecia assustada, você não entendeu o porque da reação dela mas ignorou pulando por trás da mesma.

iɱɑgiɳɛร ɗiѵɛʀรѳรOnde histórias criam vida. Descubra agora