iɱɑgiɳɛร ɗiѵɛʀรѳร

dιcĸ grayѕon

As memórias da noite anterior vieram em flashes, os tiros ecoando em seus ouvidos, o som de sua própria voz gritando quando a bala encontrou um lar em seu corpo e, em seguida, um homem mascarado desconhecido vindo em seu resgate. As memórias terminaram com ele ajudando você a sair do prédio e sua voz gritando algo enquanto sua visão escurecia.

Você lentamente abriu os olhos, semicerrando os olhos sob a luz forte do quarto desconhecido. Você se sentou, balançando as pernas para fora da cama e soltando um gemido abafado de dor que percorreu seu corpo enquanto você tentava se mover. A porta se abriu antes que você pudesse fazer qualquer plano de fuga e você não reconheceu o homem que entrou. Você tinha certeza de que nunca o tinha visto antes, você definitivamente se lembra de ter conhecido um homem que era tão bonito.

— Oh, você está acordado. — seus lábios se abriram em um sorriso e você teve que lutar contra a vontade de retribuir o sorriso, se amaldiçoando mentalmente por ter um sorriso tão contagiante.

— Você me sequestrou?

Ele abriu a boca e imediatamente fechou.

— Tecnicamente? — fez uma cara confusa. — Mas eu meio que tive que fazer isso, você levou um tiro e eu realmente não pude te levar ao hospital enquanto você estava com equipamento de vigilante. — seus olhos piscaram para suas pernas e uma carranca nublou suas feições.

Você tentou se levantar.

— Isso provavelmente não é uma boa ideia, você deveria ficar na cama.

— Estranhamente, ficar na cama não era uma das minhas prioridades quando acordei e não sabia onde estava. — você respondeu, mas ainda colocou as pernas de volta na cama, recostando-se nos travesseiros.

Ele se aproximou, se sentando na beira da cama, apontando para o braço direito enfaixado.

— Você se importa se eu der uma olhada? — ele esperou até que você assentisse e então estendeu a mão, retirando delicadamente as bandagens. Você não tinha certeza se realmente queria ver o dano, então manteve seus olhos no rosto do homem enquanto ele trabalhava.

— Devo me preocupar que limpar feridas de arma de fogo parece normal pra você?

Ele riu, seus olhos desviando rapidamente para encontrar os seus.

— Eu tenho três irmãos mais novos. Estou acostumado a ser aquele que os conserta depois de uma briga feia.

Você estremeceu quando ele pressionou algo contra a ferida e ele murmurou um pedido de desculpas.

— Eu perguntaria quais são os nomes deles, mas tenho certeza de que você ainda não me disse o seu..

— Talvez, eu estivesse mais preocupado em ter certeza de que você estava bem do que de saber meu nome.

O sorriso reapareceu em suas feições, mas ele não olhou de volta para você. Ele apontou para as bandagens em seu machucado, olhando para você enquanto o fazia.

— É Dick Grayson, e o seu?

Você apiou a cabeça no ombeo esquerdo e sorriu irônica.

— Infelizmente, não dou nomes aos sequestradores, então acho que você está sem sorte... Grayson.

— Não sabia que isso era uma ocorrência tão comum para você, e aqui eu pensei que era especial. — ele terminou de embrulhar as novas bandagens, mas sua mão não se moveu do seu braço, seus dedos dançaram ao longo de sua pele e você sentiu um arrepio percorrer suas costas. — Tem certeza de que não posso mudar sua ideia?

Você soltou uma risada, puxando sua mão do alcance dele.

— Você espera que eu te diga meu nome por causa desse charminho?