iɱɑgiɳɛร ɗiѵɛʀรѳร

Daryl Dixon

CRÉDITOS: theteasetwrites

- Ei Sn!

A voz suave e amigável de Amy chamou você. Você levantou os olhos do bastão que estava cortando até certo ponto.

- Oh.. hey Amy!

Ela se sentou ao seu lado ao lado da fogueira apagada.

- Posso me juntar?

Você deu de ombros e entregou a ela uma das varetas que você estava planejando trabalhar em seguida.

- Seja minha convidada. É muito mais difícil do que parece.

- Não. - ela disse, tirando a faca do bolso de trás e começando a raspar a primeira camada de casca. - É apenas demorado. Melhor do que lavar roupa na pedreira. Eu juro, se eu ver outro par de cuecas masculinas, vou arrancar meu cabelo.

- Isso parece um pouco extremo. - você disse com uma risada. - Sabe, aposto que poderíamos formar uma coalizão antilavanderia. Que o homem faça, por si mesmo.

- Eu gosto do seu estilo. - disse ela. - Sindicato das Mulheres.

- Mhm. - você cantarolou enquanto franzia a testa e se concentrava em remover um entalhe particularmente teimoso do bastão.

Então você sentiu Amy cutucar seu ombro, e ela se inclinou para sussurrar em seu ouvido.

- Daryl Dixon, três horas.

Você levantou os olhos em um piscar de olhos para pousar no irmão mais novo de Merle, que tinha acabado de sair da floresta carregando outra fileira de esquilos sobre o ombro.

Amy riu da sua atenção completa e imediata para ele, mas você não conseguiu ouvir. O tempo parou quando você olhou para aquele homem.

Uma queda. Uma paixão fantasiosa, juvenil, inútil, em meio ao fim do mundo. Só você poderia pensar em um cara quando metade da população estava canibalizando o outro.

Você se odiava por isso, mas, ao mesmo tempo, era bom ter algo para tirar sua mente das coisas, mesmo que essa coisa fosse um caipira mal-humorado e mal-humorado com o dobro da sua idade. Ele poderia ter sido seu pai. Na verdade, você tinha certeza de que ele tinha mais ou menos a mesma idade de seu pai real, Rick Grimes, que tinha apenas dezoito anos quando você nasceu de sua namorada do ensino médio.

Então, é claro que você sabia que era errado, ele era um completo estranho e muito velho para você, mas ele era diferente de qualquer outro cara que você já viu antes, forte e corajoso e incrivelmente masculino do jeito rude que você era. Não costumava, tendo apenas dezenove anos e passando seu tempo com homens que eram muito mais infantis e de rosto fresco.

A pior parte de tudo era que ele nem sabia o quão intrigada você estava por ele, o quanto cada movimento dele, cada pavoneada, te levava a um transe induzido pela luxúria. Em toda a sua inexperiência com o sexo oposto, você teorizou que os homens que não tinham ideia do que faziam com as mulheres eram muito, muito mais atraentes do que os homens arrogantes que se esforçavam para impressionar as mulheres. Foi a sutileza, o esquecimento, a indiferença, que fez você seguir em frente.

Então você assistiu intrigada enquanto ele atirava ao acaso a fileira de esquilos mortos na mesa de piquenique e enfiava a mão no bolso de trás para pegar sua faca. Ele cortou aqueles esquilos com a precisão e confiança de um cirurgião veterano, e os músculos encharcados de suor de seus braços nus tremeram e flexionaram sob o sol quente. Seu rosto também estava pingando de suor, coberto de sujeira e sangue dos esquilos. Enfiando a mão no bolso novamente, ele tirou um trapo vermelho sujo e o usou para limpar o rosto, os lábios entreabertos enquanto respirava fundo antes de retornar à carnificina.