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Aaron hotchner

CRÉDITOS: ptersparkers

Anos de sonho de se tornar um agente federal da Unidade de Análise Comportamental levaram ao início de uma carreira ilustre resolvendo crimes e viajando pelo país. Ele só levou palestras convidadas por ninguém menos que a própria BAU para a ideia de pegar assassinos e superá-los para fazê-lo para infiltrar o fundo da sua mente.

Você só gostaria de gostar do seu trabalho.

Você gosta do seu trabalho. Você gosta de entrar no escritório com um senso de propósito e gosta de criar perfis de pessoas ruins e salvar as boas. Você até gosta do café que nunca parece acabar e não se importa com os horários de chamada antecipada e as partidas repentinas.

O que você não gosta, no entanto, é o seu chefe. Mas você sabe que é só porque ele não gosta de você.

Em seus dois anos com a BAU, você acha que nunca viu Aaron sorrir em sua direção se não fosse para alguém ao seu lado. Dois anos de Aaron sendo desdenhoso e escolhendo se sentar mais longe de você na sala de conferências e no jato. Dois anos assistindo ele promover amizades com seus colegas de trabalho sem poupar um segundo olhar. Mas trabalho é trabalho.

Você é um estranho. É quase o que você esperava.

Emily é a primeira a te dizer que você não precisa levar para o lado pessoal. Seu começo difícil com o BAU e histórias de aprendizado de que a confiança leva tempo aliviaram suas preocupações por um tempo, mas Aaron nunca pareceu dar a você o tempo do dia de lado colaborando com o resto da equipe. Todo mundo diz que ele é notório por ser estóico e intimidante, mas você não vê dessa maneira. Em sua mente, ele te odeia.

O que é lamentável, porque você mais gostou do Aaron.

A palestra convidada o enviou para uma espiral de pesquisa de casos de BAU recentemente fechados e assistindo a horas de coletivas de imprensa lideradas por Aaron. Você apreciou a maneira como ele falou sobre seu trabalho. Ele falou sobre isso como se fosse sua devida diligência e você gostou que ele tratasse cada vítima e seus entes queridos com graça e bondade.

Você se mata saber que ele não confia em você, apesar de fazer o seu melhor no campo. Sua revisão de seis meses se aproximou e você passou com distinção, ganhando uma celebração de curta duração de Erin Strauss antes de ela sair do escritório de Aaron. Mas ele ficou quieto durante todo o exame, além de colocar sua própria opinião sobre como você agiu no campo. Ele disse que você era diligente, seguia as ordens bem o suficiente e podia ouvir as instruções. Foi o máximo que você já ouviu Aaron falar sobre você, mas a onda de orgulho não durou muito.

Às vezes, as pessoas comparam vocês dois quando se trata de sua ética de valor. Os últimos a sair, não podem ser incomodados quando focados e a necessidade de se destacar em seu campo de carreira enquanto minimiza sua contribuição. Talvez a necessidade de fazer o bem no mundo tenha catapultado você a considerar um papel em que você estaria ajudando ativamente os outros em vez de uma carreira em que seria tarde demais.

Mas toda vez que você se senta na sua mesa, em frente ao escritório de Aaron, você se vê franzindo a testa. As persianas estão sempre fechadas e você sempre se perguntou se Aaron poderia sentir você olhando para o emblema na porta dele quando você se perguntou como conseguiu manter seu emprego.

- Posso ouvir seu cérebro daqui. - diz Derek, encostado na barraca da sua mesa. Você desvia seus olhos da porta para a voz dele. - O que está acontecendo nessa sua linda cabecinha?

- Nada. - você diz.

Derek te dá uma olhada.

- Eu sei que não é nada, doçura.