O natal é uma noite mágica.
Para as crianças significa receber um novo presente, passar o dia todo cercado por familiares e regados de comida! Significa colocar biscoitos e leite - ou cenouras e whisky - para que o Papai Noel e suas renas possam se...
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- Jesus H. Roosevelt Christ! - Claire falou com impaciência. - Essa manga ficou enorme, eu realmente não tenho jeito com essas agulhas e terei de refazê-las! - Ela completou desanimada.
- Está bom Sassenach e também eu posso carregar a pequena Mandy aquecida dentro dela - Jamie respondeu cheio de humor e riu ao ver o olhar assassino no rosto de Claire, mas percebeu que ela também sorria.
- É injusto que você seja tão hábil com as agulhas de tricô, enquanto eu sou tão desajeitada - ela falou inconformada ao olhar para a manga que teria de desmanchar. - Pelo menos com agulha e linha eu sou muito mais eficiente.
- Com certeza você costura o couro de um homem com uma habilidade impressionante e quando está usando aquela sua faquinha - Jamie levantou uma sobrancelha e sorriu entortando um dos cantos da boca. - Ah, Sassenach... aí você assume o olhar de uma carniceira excitada.
- Jamie! - Claire falou indignada e tentando dar um soco no ombro dele, mas teve o ato interrompido quando ele a segurou trazendo para um abraço e a beijando com paixão.
- Bobinha - Jamie falou enquanto a mantinha presa em seu abraço e beijava o topo de sua cabeça. - Eu sou tão bom com as agulhas porque diferente dos homens mimados do seu tempo, desde menino fui acostumado a aprender a tricotar minhas meias. E além da arte de curar, eu posso encontrar várias funções que você desempenha com perfeição.
- Humm... e quais seriam?
Claire ficou um pouco decepcionada quando Jamie a afastou do calor do seu abraço. Com um olhar maroto ele levantou um dedo como se pedisse um tempo e foi até a porta do escritório para trancá-la. Depois sorrindo voltou a beijá-la enquanto segurava a bunda dela por cima das saias.
- Em plena tarde? - Claire perguntou entre um beijo e outro. Ela podia ouvir as vozes dos netos e das mulheres que preparavam as comidas que seriam servidas na Noite de Natal vindas da cozinha. Ela sentiu um pouco de culpa, porém estava excitada e só pensava em beijar Jamie enquanto abria os botões da camisa dele decidindo que elas poderiam se virar por mais um tempo sem ela.
- De que adianta eu ser o Senhor das minhas terras se nem posso amar a minha mulher quando quiser?
Jamie falou soltando os grampos que prendiam os cabelos e passando as mãos pelos cachos que caíam pelos ombros e rosto dela. Ele pegou um cacho entre os dedos e o olhou admirando todas as nuances de cores que surgiam enquanto ele os tocava. Então levou o cacho de cabelos até o nariz e aspirou o cheiro deles. Mel, camomila e alecrim. O cheiro dela. Ele sempre admirou os cachos rebeldes de Claire e acima de tudo amava quando ela os deixava soltos. Ria da sua rebeldia em não usar a touca que a maioria das mulheres usavam para domar a cabeleira. Claire jamais foi assim. Embora reclamasse do cabelo crespo e cheio de cachos rebeldes, e, de achar o castanho uma cor comum e sem graça; mesmo assim ela os deixava soltos quando não estava atendendo no consultório ou na lida da casa. Era como se ela mostrasse a todos que era diferente e que jamais seguiria o que a maioria quisesse. Claire era uma rebelde, mas acima de tudo uma mulher corajosa, forte e única. Ela sempre foi uma mulher linda e agora olhando para ela com os cabelos soltos caindo pelas costas fez com que ele se lembrasse das Náiades - ninfas aquáticas extremamente belas e que possuíam o dom da cura e da profecia, mas que também podiam enfeitiçar um homem -. Jamie sorriu olhando para a sua mulher e se sentindo enfeitiçado e encantado, mas principalmente tomado pela luxúria. Ele então abaixou o corpete e passou o dedo pelo mamilo dela sentindo que ele endurecia, não resistindo mais ele o levou à boca e começou a sugar, parando para dar mordidinhas e sorrindo ao ouvir os gemidos que escapavam da boca dela.