Meu primeiro Natal com ele by Ivy outlander

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Quando fui convidada para fazer parte desse projeto fiquei surpresa e feliz. Surpresa porque infelizmente não é sempre que temos nesse fandom iniciativas como essa, capaz de juntar pessoas diferentes, de vários recantos da fã base com o único objetivo de oferecer aos outros fãs algo leve em um ano que tem sido tão difícil. Só tenho a agradecer o convite e a paciência que todas as organizadoras tiveram comigo: uma pessoa que está ainda com dificuldades de terminar um livro e que por isso se sente bloqueada para escrever outras coisas.

As injeções de ânimo do grupo de escritoras me ajudaram imensamente e por isso, estou feliz por ter conseguido fazer essa oneshot sobre o meu casal favorito, navegando por pitadas de humor e seriedade, assim como é a vida nesse ship.

Muito obrigado meninas por esse sopro de ar fresco que esse projeto está trazendo para os fãs de Outlander nesse momento e que muitas outras iniciativas assim brotem e deixem nossa experiência de fã, como ela tem que ser: bonita e feliz.

Eu e Tobias desejamos a todas um Feliz Natal e um abençoado 2021!

Ivy Outlander.

Aviso: essa é uma obra de ficção que se passa em um universo alternativo que existe dentro da minha fantasia transmutada em palavras.

Dedico essa história a três elementos importantíssimos da nossa trajetória como fãs ativos de Outlander: O Fantasma do Jamie, as Pedras de Craigh Na Dun e a data do lançamento do Livro 09.

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Prólogo:

Visitar a casa dos sogros pela primeira vez dá sempre um frio na barriga, um certo medo de não ser aceito ou de estragar tudo. Agora imagina se essa primeira vez na casa dos sogros for logo no feriado do Natal? E acrescenta ai que os sogros não podem saber que eles estão namorando? Complicado, não? Pois é isso que essa história nos conta.

Sam


- Você acha que foi mesmo uma boa ideia?

- Se você estiver arrependido agora é tarde demais, estamos na porta.

- Eu não estou arrependido.

- Então porque toda essa insegurança?

O taxista abriu a porta pra ela, antes que eu fizesse e enquanto eu tirava as malas do carro pensei que nunca devo prometer as coisas depois de beber umas doses a mais de Whisky. É claro que eu queria conhecer toda a família de Cait, aliás, eu já conhecia uma pequena parte dela, mas ir à casa dos pais dela e passar o natal era algo que eu queria fazer em outras circunstâncias com tudo oficializado como namorado dela e não como "o colega de trabalho" que ela está levando pra passar o natal com eles. Eu queria ser apresentado como namorado, mas ela insistiu em dizer que ainda estávamos muito no início e que queria ir devagar, ter mais tempo pra sermos só nós dois sem a pressão de família ou amigos. Ok... se já era difícil manter esse só nós dois no ambiente de trabalho, imagino como seria na casa dela. Sem falar que eu tenho certeza de que o pai dela desconfia de algo desde o dia em que ele quase esmagou minha mão quando foi visitar o set. Ela jurou que ele apertava a mão de todo mundo assim, mas não vi ninguém se queixando da força que ele usou além de mim.

- Heughan.

A voz grave de um homem robusto, apesar da idade e alguns centímetros mais alto que eu me despertou dos meus pensamentos. Eu ergui a mão pra cumprimentá-lo em um gesto automático e me arrependi amargamente.

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