✏ ◤ Capítulo 7 ◥

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Continuação do capítulo 6: 

22 de janeiro de 2015


Muito rapidamente Malik e Payne vestem-se, sem quase me dando tempo para respirar calmamente para abrandar o meu ritmo cardíaco. 

Toda esta situação parece se estar a descontrolar à minha volta sem eu estar à espera. Ainda agora regressei e parece que o mundo quer desabar sobre as minhas costas. No entanto eles não sabem bem o que lhes espera. 

Quando me acalmo, os dois rapazes passam a correr por mim e Sophia, deixando-nos as duas ali paradas, estupefactas a olhar para a porta por onde passaram. 


- Não saiam daqui. – Ouço Payne a gritar do lado de fora de casa.


Sophia caminha na direção da porta de entrada e fecha-a, dando duas voltas na chave. De seguida agarra-me pelo braço e puxa-me com ela para o sofá. 

Os meus cotovelos recaem sobre as minhas costas, as minhas mãos fecham-se em forma de concha e escondo a minha face nelas. A morena do meu lado poisa a sua mão sobre o meu ombro esquerdo e suspira baixinho.


- Eles vão resolver isto. - Ouço-a murmurar. 

- Mas devia ser eu a resolver. – Levanto a cabeça para a encarar. - Nem sabes os nervos que estou só de saber que tenho de ficar aqui sentada sem poder fazer nada. 

- Ninguém pode saber que tu és a "cabeça" do grupo. - Resmunga. 

- Eu sei.

- Como é que eles lá foram parar? - Revira os olhos quando encara a minha face carrancuda.

-Eles perseguiram-nos. - Começo a explicar. - A meio do caminho perderam-nos. Deve ter sido nessa altura que viram uma oportunidade para revistar a casa do meu pai. - Bufo. - Com certeza nunca pensaram na hipótese de ele lá estar dentro. E se ainda não o encontraram.. - Faço uma pausa para respirar fundo. - Temo que o encontrem em breve.

- Os Styles não são teus amigos? – Ela sorri ironicamente para mim.

- Apenas o Edward. – Rio-me. – Eu e o Harry odiamo-nos desde sempre.

- Talvez o Edward não saiba do que se passa.

- Talvez. – Digo não acreditando um pouco nessa possibilidade.


Harry e Edward são inseparáveis, apesar de serem opostos e terem as suas desavenças. Mas sendo gémeos eles tem uma ligação que ninguém consegue explicar, senão eles mesmos. 

Sophia encosta-se à parte de trás do sofá e observa atentamente todos os meus movimentos.

A minha perna direita bate freneticamente como um tique nervoso. Tique esse que não tenho, mas que neste momento é a única coisa que posso fazer para me manter calma. 



***



Ainda tinha passado só uma hora e já andava paciente de um lado para o outro da sala. Nem uma única chamada me tinha sido retribuída, e isso já me estava  a deixar demasiado nervosa. 

Empire : The Beginning | HSOnde histórias criam vida. Descubra agora