Bônus 2.2: Morda a piada

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Seguindo a realização da fantasia de Draco de comemorar seu primeiro ano juntos, os dois cálices dormiram por muitas horas, visivelmente exaustos de seus esforços. E Severus teve que admitir que estava bem, caído na cama, sem se mover, deixando-se ir ao som das respirações lentas e profundas de seus amantes. Mesmo que ele não precisasse descansar, ele gostou muito.

O dia que se seguiu foi muito calmo. Os dois humanos comeram o que Harry havia preparado. Este último gostava de cozinhar e Draco não estava reclamando, pelo contrário. Claro que não foi tão rápido quanto uma refeição preparada por um elfo doméstico, mas mesmo assim foi muito bom. Especialmente porque o grifinório o apresentou a deliciosos pratos trouxas.

Enquanto eles se entregavam a várias atividades, como ler um livro ou se preparar para uma aula de volta às aulas, Draco de repente exclamou:

- Que tal tentarmos suas fantasias também? Estou muito curioso, não quero esperar até o próximo ano e daqui a dois anos para fazermos todos eles. E então, assim, podemos dar outras fantasias no próximo ano e todas aquelas que virão.

Severus ergueu uma sobrancelha. É verdade que ele também estava muito curioso sobre uma das fantasias do jovem. Especialmente quando o viu corar daquele jeito, obviamente tentando competir com um lagostim.

"Eu não tenho nenhum problema com isso", respondeu ele. Atormentar?

O referido engoliu, desviou o olhar e respondeu gaguejando, corando ainda mais, se é que era possível:

- Por que não… ? Nós apenas temos que fazer o de Severus primeiro.

- Certamente não ! os dois sonserinos disseram em coro.

- Tiramos a sorte, continuou o vampiro.

"É muito mais engraçado assim," Draco acrescentou.

Os três se sentaram no sofá e Severus puxou um novo papel das chamas. Harry orou internamente a Merlin para que não fosse dele. Ele nunca deveria ter escrito isso. Foi uma má idéia. Que idiota. Ele teria feito melhor se tivesse escolhido outra coisa. Ele e sua maldita curiosidade.

Mas sua autoflagelação terminou abruptamente quando o Mestre de Poções falou.

- Sendo mordido na cauda. Entre parênteses: não sei se é possível, mas se não posso mudar.

Os dois sonserinos se voltaram em perfeita harmonia para o menino que sobreviveu. Ambos tinham uma expressão claramente surpresa. E, aparentemente, Merlin ainda guardava rancor contra ele.

- Você poderia parar de me olhar assim? Estou com vergonha de ter ousado colocar isso ... Não sei por que fiz isso. Pensando bem, isso provavelmente não é possível. Mas Salazar me banhou tanto quando estava na minha cabeça que ...

- É factível, corte o vampiro.

- Voce ja fez?

- Não. Mas eu sei que os vampiros já tentaram.

- E ...?

- E é possível se houver confiança suficiente entre o vampiro e o humano, e se o vampiro conseguir se controlar o suficiente.

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