Capítulo 53: Acabando com essa piada de mau gosto

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Harry correu para a entrada da casa Weasley e invadiu a cozinha. Felizmente, ele sabia que toda a família Weasley tinha ido ver seu filho Charlie, que não pôde vir vê-los no Natal.

- Ron? Hermione? ele gritou, sem fôlego.

- Atormentar? O que ... começou Hermione antes de ser interrompida por sua amiga.

- Não, sem perguntas. Não tenho tempo a perder. Você tem que me ajudar a fazer uma poção. Esses são os ingredientes de que preciso. Eu também precisaria do livro didático para a aula de poções do ano passado.

O Garoto-Que-Sobreviveu entregou uma lista que a jovem pegou enquanto Rony ia buscar um caldeirão e outros instrumentos úteis para preparar poções.

"Harry", disse Hermione, voltando com tudo que Harry havia pedido. Você quer fazer uma poção do Morto Vivo? Por quê ...

- Eu disse sem dúvida. Isso não importa. Tudo o que importa é que eu tenho que voltar para Severus em cerca de uma hora e meia.

Pela próxima hora ou assim, Harry tentou se lembrar das dicas que o Príncipe Mestiço - e, portanto, o próprio Severus Snape - havia escrito. Quando ele terminou, ele ficou aliviado ao descobrir que a poção parecia tão perfeita como quando ele a preparou um ano antes e ganhou o frasco de Felix Felicis.

- Hermione, você pode me dizer que ela é perfeita? ele perguntou.

A jovem levou um momento para verificar e assentiu.

- Perfeito. Eu preciso colocar algumas gotas em um frasco. Deve ser o mais discreto possível.

Apesar de suas perguntas óbvias, o casal a ajudou a despejar a poção em um pequeno frasco que não podia ser visto em seu bolso.

- Obrigado pela ajuda. Tenho que ir, não tenho muito tempo.

"Harry," Ron tentou.

- Prometo te explicar tudo o mais rápido possível.

O Menino Que Sobreviveu acenou para eles, saiu correndo e aparatou. Ele entrou pela porta da frente da casa de Snape cinco minutos antes que o tempo acabasse. Ele podia ouvir o suspiro de alívio de Malfoy. Ele parecia tenso, mas aparentemente não havia sofrido nenhum dano físico.

- Você não disse nada aos seus amigos? Raphael perguntou quando ele entrou na sala.

- Não.

- Eles fizeram perguntas?

- Sim.

- O que você disse?

- Isso não importa.

- E eles não fizeram mais perguntas depois disso?

- Não.

O vampiro parecia satisfeito com essas respostas e não pressionou mais, para o alívio de Harry.

O resto da noite correu muito bem. O grifinório teve que cozinhar novamente para ele e Draco. Este último não entendia por que ele os mandava cozinhar. Harry apenas encolheu os ombros.

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