- Então, Potty, você vai me explicar? Draco perguntou, sentando-se no sofá ao lado de Harry.- Potty? o último levantou, carrancudo.
- Sim, Potty. Severus não quer mais que eu chame você de Potter. Mas eu me recuso a chamá-lo de Harry até que você siga as regras também. Quando você chamar Severus pelo primeiro nome e falar com ele, vou chamá-lo de Harry. Até então, será Potty. E aí dá um lado bonitinho, não acha?
Em resposta, o grifinório suspirou e desviou o olhar, trazendo os joelhos até ele e apoiando o queixo neles. Ele não tinha absolutamente nenhum desejo de ter a menor conversão com aquela loira pérfida e arrogante. Ele realmente não precisava de sua provocação agora.
- Então ? o sonserino perguntou novamente após um longo silêncio.
- Então nada. Não quero falar, principalmente com você. Me deixe em paz.
- Que você não quer falar, eu não me importo. O que você poderia ter feito para irritar Severus a ponto de ele preferir se trancar em seu laboratório e te deixar em paz?
- Eu não estava sozinho, Harry rebateu.
- Na verdade, é verdade. Mas admita, Severus longe de você, você poderia estar no meio de uma multidão, você se sentiria tão sozinho como se estivesse perdido em uma ilha deserta.
Tocar. A morena não respondeu, mas sua careta valeu cada palavra.
- Eu também estive lá, ligo de volta. Eu sei o que é isso. Não pense que pulei de alegria quando soube que me tornei seu cálice e o que isso significava.
- Você o escolheu, imagino, certo? Harry perguntou olhando para ele, surpreso.
- Escolhido? Você tem que dizer que não escolhemos nos tornar um cálice?
- Eu estava falando sobre a mordida ...
- Ah, isso ... Vou usar a mesma comparação que Severus fez para entender a importância de ser legal com você. Ou pelo menos tente ser, Draco corrigiu.
Ele tinha um sorriso malicioso que dizia claramente "Vou fingir que sou legal para agradar Severus, mas não somos amigos, longe disso."
- Imagine que foi Siruis Black que se tornou vampiro. Qual teria sido o seu reflexo? Faça parte dos voluntários para doar sangue para salvar a vida dele, certo?
Harry acenou com a cabeça, franzindo a testa com medo de entender para onde o loiro estava indo.
- Agora imagine que aquela mordida fez de você o cálice dela. Como você reagiria?
- O que? É um absurdo! Sirius é meu padrinho! Não é comparável! Eu nunca poderia ...
- Considero Severus meu padrinho. Eu até diria que estou mais perto dele do que você de Sirius. Portanto, é perfeitamente comparável. Sem falar que, mais uma vez, não se escolhe ser cálice, nem de quem.
Tocado, novamente. E doeu muito mais dessa vez. Porque ele pode amar Sirius como um pai substituto, ele tem que admitir que eles não são muito próximos. Os eventos certamente não estavam a seu favor, mas ele gostaria de poder contradizer Draco.
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Quando a vida faz piadas engraçadas
Vampire(Tradução) Há dias como este em que a vida decide fazer piadas de mau gosto. Piadas realmente não engraçadas. E é claro que tinha que cair sobre Harry e seu odiado professor. Uma história de vampiros e cálices que não necessariamente será divertida...