Pela primeira vez em dias, a voz de Salazar Slytherin não se manifestou durante o banho da Grifinória. Snape disse a ele que, para limitar os efeitos colaterais, ele precisava evitar a frustração. Mas Harry percebeu que era muito mais eficaz quando o vampiro estava por perto. Teve então a impressão de que toda aquela bagunça estava demorando várias horas. E foi totalmente relaxante.
O resto do dia correu de acordo com sua rotina habitual: eles pegaram ar fresco pela manhã, Harry comeu, Severus bebeu um pouco de seu sangue - em seu pulso - e eles trabalharam individualmente na maior parte do tempo. tarde. Além disso, o Mestre de Poções estava examinando com grande atenção os ingredientes que recebera antes, às vezes reclamando da qualidade questionável de certas plantas.
Quando a noite chegou e Draco voltou para casa, os dois sonserinos se isolaram a pedido do mais velho. Harry esperava ouvir ruídos suspeitos rapidamente. Mas, estranhamente, nada veio. E apenas dez minutos depois, eles deixaram a sala. O loiro veio se sentar no sofá, ao lado dele, de lado, uma perna pendurada no ar, a outra dobrada embaixo, e um braço apoiado no encosto. Ele encarou o Grifinório e esperou por sua atenção total. O que aconteceu muito rapidamente. Ele odiava quando Draco o olhava assim, e os dois sabiam disso.
- O que? ele perguntou ligeiramente defensivamente.
Sempre que qualquer conversa - se é que se pode realmente chamar assim - começava assim, Harry inevitavelmente se arrependia de ceder ao olhar insistente.
- Quero te beijar bem na boca, até que você fique ainda mais sem fôlego do que depois de uma partida de quadribol.
Se os olhos do moreno tivessem saído das órbitas, não havia dúvida de que estariam no chão, tanto que ele arregalou os olhos com a surpresa desse discurso. O que é que foi isso? Ele estava acostumado com Draco tentando flertar com ele. Não era incomum, mesmo, para Malfoy roubar um beijo dela de surpresa. Mas isso ? Isso nunca tinha acontecido antes.
"Você deveria perguntar a ele, Draco," a voz do professor veio, ligeiramente desaprovadora.
- Um Malfoy não pergunta. Ele pega. E, a loira continuou, focando em Harry novamente, enquanto eu concordo em esperar permissão para fazer algo mais ou menos sexual, eu não sou muito paciente. Seus dez segundos de pensamento acabaram, Potty.
Com uma mão na nuca de Harry, ele o puxou para si e fez exatamente o que ele disse: beijou-o na boca, explorando totalmente sua boca com a língua, e só o soltou quando 'ambos estavam sem fôlego. Se o grifinório não protestou, ele também não participou de verdade. E, acima de tudo, ele ainda estava surpreso.
- Enfim, essa maneira de fazer as coisas pode ser divertida. Principalmente se você não reagir ...
Um sorriso malicioso se espalhou pelos lábios de Draco antes que ele retomasse:
- Harry, vou enfiar a mão na sua calça e me masturbar até você me implorar para fazer você gozar.
- O que ?!
Mais uma vez, Harry ficou pasmo com as palavras do outro cálice.
- Faltam sete segundos ...
- Sete segundos?
- Quatro. Três. Deles...
- Não !
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Quando a vida faz piadas engraçadas
Vampir(Tradução) Há dias como este em que a vida decide fazer piadas de mau gosto. Piadas realmente não engraçadas. E é claro que tinha que cair sobre Harry e seu odiado professor. Uma história de vampiros e cálices que não necessariamente será divertida...