Sétimo

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⚠️: Estarei reescrevendo, então, se possível, fortaleça a estória com comentários e votos :)

Por Felix

Ao acordar percebi que já era de manhã, então eu resolvi ir até a cozinha, preparar o café, para Hyunjin, este que dormia ao meu lado. Antes, foi ao banheiro que tinha do lado da sala, para fazer minha higienização matinal.

Ao chegar na cozinha, me deparo com a figura sonolenta de Hyunjin no meio dela.  Ele preparava ovos mexidos e suco de laranja.

– Oras, você não estava dormindo, agorinha? - Confuso, eu pergunto, pois quando eu saí do quarto, ele parecia bem adormecido.

– Ah, para vai... Se você continuar com esse bico aí, eu vou morder. - Apertou minhas bochechas, fazendo menção de morder meus lábios rechonchudos.

– Não, você não vai. Era para você estar dormindo, ainda. Eu ia preparar um café da manhã surpresa, mas você estragou tudo. - Cruzei meus braços, virando de costas.

– Você pode fazer isso outro dia, tá bom? Não fica bravo... - Veio até mim, enlaçando minha cintura, me dando um abraço por trás.

– Tudo bem... - Me convenço, não conseguindo ficar bravo com ele, por muito tempo.

"QUEBRA DE TEMPO"

Hyunjin já havia saído para o trabalho, e eu estava esperando minha visita chegar.

Plim lin! - Ouço a campainha tocar, o som estridente ecoando por toda a casa.

– Min-Ho! Amigo! - Abracei-o forte, pulando em seu colo, enlaçando minhas pernas em sua cintura.

– Ah... Que saudades de você, my little boy. - Agarrou-se forte a mim, não deixando de dar um cheiro em minha bochecha. - Por que você está neste fim de mundo? Lugarzinho longe, 'pakas.

Depois de contar sobre oque havia acontecido, e de revelar sobre a grande notícia: Minha sexualidade. Eu sempre neguei gostar de garotos, e bom... Eu não gostava, até conhecer, o cara.

"QUEBRA DE TEMPO"

Passamos a tarde inteira fazendo bobagens, coisas como: Jogar nosso jogo RPG favorito e deitar juntos, se divertindo com as palhaçadas que fazíamos.

– Eu acho que tem alguém batendo na porta. Fez um barulho... Vai lá ver. - Falou para mim, se jogando atrás das almofadas lisas e macias. Nós estávamos jogando um game de terror, e ele perdurava os monstros na cabeça, acabando por ficar com medo.

– Para de ser medroso, bobo. - Dou um tapa fraco em sua perna, indo em direção a porta. - Quem é? - Encosto o ouvido na porta, esperando pela resposta.

– Sou eu, o Jisung. O patrão pediu para eu trazer algumas coisas, então abre aí. - Deu alguns toques na porta.

Abri a porta, vendo Jisung entrar com uma sacola de roupas em mãos. Seu olhar, quando capturou a imagem de Min-Ho, ficou fixo a ela. Ele o devorava com os olhos, e nem disfarçava.

– Er... Obrigado. Jisung? - Tento o tirar do transe, mas não obtenho sucesso.

Depois de perceber, que o olhar era recíproco, eu desisti de intervir.

– Me desculpe, eu atrapalhei o momento de vocês. Eu não sabia que tinha visita... - Falou, sentindo o sangue que era bombeado pelo coração, subir para suas bochechas, fazendo-as ficarem vermelhas. - Eu já vou saindo. Tchau! - Bateu a porta e saiu com pressa.

– Eita... Min-Ho? Ei! - Bati palma em sua frente, fazendo ele parar de boiar em pensamentos.

– Eu morri? - Passou a mão pelos cabelos, no intuito de sentir sua presença. - Eu só posso ter falecido... Eu acabei de trombar olhares com um anjo! Oh meu deus.

– Amor a primeira vista, é assim, é? - Ri alto, dando um tapa fraco em Min-Ho. - Eu vejo se ele tem telefone, e depois te passo.

– Por favor. - Sorriu animado, olhando o relógio do aparelho celular. - Está ficando tarde, eu preciso ir embora...

Descemos as escadas, e logo avistei Jisung, sentado no sofá, quase dormindo. Resolvi dar uma de cupido... Uhum.

– Jisung, que bom que você está aqui! - Me aproximo, trazendo Min-Ho junto a mim. - Você poderia me fazer um favor?

– Posso, sim. Oque você quer? - Olha as horas no telefone, e logo volta a olhar para mim. Ele podia disfarçar, mas seu olhar sempre vazava para o meu amigo.

– É que, como está tarde, e é perigoso... Você poderia levar o Min-Ho para a casa dele? - Peço, dando uma piscadela ao meu amigo, este que parecia um tomate maduro, de tão vermelho.

– Claro. Sem problemas. - Da um riso confortável, parecendo animado com a ideia.

– Sim... - Eu sabia que por dentro, ele estava mais animado que nunca.

Vejo os dois irem em direção ao carro, e logo corro atrás.

– Cuidado com o meu bebê! - Grito, depois de eles terem entrado no automóvel.

Por Min-Ho

Eu estava morrendo de vergonha, aqui dentro do carro, com o cara, provavelmente, mais bonito que eu já vi em minha vida toda.

– E então... Tem algo que você goste muito de fazer? - Tento puxar assunto, não querendo dar continuidade a aquele silêncio constrangedor.

– Existem várias coisas que eu gosto de fazer, mas... Ficar olhando para você, tem se tornado minha favorita, em poucos minutos. - Fala galanteador, piscando singelamente para mim. Sinto toda a minha face esquentar, e sei que devo estar vermelho.

Ele me deu uma cantada, tão na lata, assim. Isso eu não esperava. Não estou acostumado com esse tipo de coisa, e receber uma investida de um cara que conheci a quinze minutos, não me acalma muito.

– Uh... Haha, que clima agradável. - Tentei mudar de assunto, mesmo este tendo um tico de mentira, como: O clima não estava nada agradável, eu estava congelando de frio, e era evidente.

– Me dê seu celular... Vamos. - Estendeu a mão, não deixando de guiar o volante com a outra.

– Tá. - Entrego o aparelho a ele, e por segundos, ele desvia a atenção para anotar algo no telefone. Espero que tenha sido seu número. - Você devia ter pedido para eu anotar, oque fosse que anotou. É perigoso desviar a atenção da estrada.

– Eu sou um motorista habilidoso, e mesmo tendo riscos, eu nunca deixaria nada de ruim acontecer. - Falou convicto. Mesmo que tivesse riscos, eu confiava nele. Ou pelo o menos, meu coração me ordenou a confiar.

Quando chegamos, ele se despediu e me deixou na porta de casa. Entrei e tomei um banho, repousando na minha cama, logo após. E olhando para o teto, agora, eu só consigo pensar nele... O anjo que não veio do céu.

🤲: As vizualizações tem aumentado com a reescrita. Obrigado a todos os leitores, e apreciadores da obra.

De Repente Amor {Hyunlix}Onde histórias criam vida. Descubra agora