AVISO IMPORTANTE!
Este capítulo está repleto de momentos de intenso envolvimento emocional. Caso você não se sinta confortável durante a leitura, peço que não continue.
Meu objetivo não é torturar ninguém, apenas acho necessário abordar alguns assuntos que muitos não abordam ❤.
[...]
Giulia Guerrini
Eu paralisei.
Em um período de uns cinco segundos - que aparentava ser muito mais longo -, eu apenas encarei a tela do celular.
Meu pai me ligava. Ele estava me ligando.
A resposta.
Eu tinha certeza de que eles não viriam nesse ano, então por que meu coração esperançoso batia mais rápido!? Por que eu não atendia logo a chamada apenas para escutar o que eu já sabia que escutaria?!
Talvez por causa da proeza que eu havia feito de convidá-los para me acompanharem no casamento do irmão da Isa - depois de falar com os noivos e com a madrinha, claro.
Mas... Será que eles viriam a um casamento de alguém que nem era da família quando nem na minha formatura escolar eles vieram?
Respirei fundo. Não deixe a esperança falar mais alto, Giulia. Apenas atenda e aja naturalmente, da mesma forma que você sempre fez.
Da mesma forma que eu sempre fiz...
Engoli em seco, deslizando o dedo pelo botão verde e aproximando de maneira hesitante o aparelho até meu ouvido.
Pare de bater assim, coração!
-Pai? - no mesmo instante em que iniciei o diálogo, Guido saiu da cozinha, mas parou de andar em minha direção ao escutar a palavra que saiu de minha boca.
-Giulia! - me remexi no sofá, endireitando minha postura e me sentindo um tanto desconfortável. Esfreguei meus dedos da mão livre na calça, sentindo um friozinho de nervoso na barriga. - Como você está? Te atrapalhei em algo?
-Eu estou bem - respondi, comprimindo os lábios por um breve instante. Droga de ansiedade. Você já sabe o que está por vir, Giulia! - E não, não atrapalhou em nada - houve um silêncio. - E... Como o senhor está? Está tudo bem com você e com a mamãe?
-Sim, está tudo bem. Nós só estamos cansados por causa do trabalho, tanto que sua mãe já foi dormir - deu um longo suspiro. Ele realmente parecia estar exausto, mas... Não tanto quanto nas outras vezes.
Não crie esperanças, Giulia!
-Ah sim. Pode dar um abraço nela por mim quando acordar?
-Claro! Pode deixar.
E, mais uma vez, o silêncio. Eu detestava isso em uma conversa: esse maldito e desconfortável silêncio prolongado, como se a pessoa tivesse tantas coisas para dizer, mas nada saísse de sua boca. Eu gostaria de ler mentes nesses momentos para que não ficasse tão ansiosa e ainda mais desconfortável, apesar de que... Eu tinha quase certeza do que se passava na mente dele naquele momento.
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O Desafio dos 30 Dias
FanfictionAmizades que duram desde a época escolar, boa convivência e férias para os que estão na faculdade. O que seria necessário para agitar a relação desse grupo de amigos? Eis a resposta: um reencontro marcado, um filme clichê e um desafio que duraria po...