A Demissão de Severus Snape.

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Asssim que Alecto tocou em sua marca negra, Harry sentiu a sua consciência escapar e a sua visão escureceu. Quando a luz voltou, ele estava em cima de um rochedo em cima de um penhasco com vista ao mar. Um sentimento de triunfo cobriu o seu peito, uma sensação que não vinha de sua si, mas dele:
-Eles têm o garoto. -Disse Voldemort.

Com um barulho alto, Harry retornou a sua própria mente e a sua frente estava jogado no chão Alecto, que havia sido arremessado contra a parede com um feitiço violento. Harry levantou a sua varinha e olhou pros lado.

-Eu nunca tinha feito isso...Mais barulhento do que pensei que fosse. -Luna disse saindo de baixo da capa com a sua varinha erguida.
Harry correu para dentro da capa, a puxando junto a ele assim que ouviu diversos passos se aproximando do salão comunal  torre da Corvinal. Ele tocou no galeão dentro de seu bolso e mandou a mensagem "Você-Sabe-Quem sabe que estamos aqui".

Primeiranistas desceram dos dormitórios e olharam para o corpo inconsciente de Alecto.
-Será...? -Uma menininha chutou o nariz de Alecto.
-Está morto? -Perguntou um menininho com um sorriso.
-Espero que sim. Quem será que fez isso?-Outro perguntou.

Luna sorriu orgulhosa para Harry, mas o garoto estava ocupado verificando a mente de Voldemort. Ao fechar os olhos, se viu dentro da caverna. Ele estava conferindo o medalhão antes de se dirigir para Hogwarts, mas não demoraria muito. Parte de si desejava ter deixado o medalhão de Regulus por lá para enganar o Lorde estúpido ou mostrar que nem todos os comensais foram fiéis até o final.

Alguém bateu com força na porta:
-Para onde os objetos desaparecidos foram?-Perguntou a maçaneta de águia.
-Eu não sei! Abra logo isso! ALECTO! -Gritou uma voz.
-É o Amycus. -Luna sussurrou para Harry.
-Se não tivermos o Potter ficaremos que nem os Lestrange, Alecto. -Amycus batia na porta com força.

Os corvinais correram para longe da porta e do corpo inconsciente de Alecto. Todos apavorados e encolhidos. Com cuidado, alguns voltaram para os dormitórios para se esconderem.

-Ele vai destruir a porta desse jeito. -Sussurrou Harry.
-É impossível. -Luna disse.

-Carrow, posso saber o que está fazendo?-Eles ouviram uma voz muito familiar, a de Minerva.
-Estou tentando passar por essa droga de porta!-Disse Carrow enquanto batia com toda força possível. -Chame Flitwick! Preciso que ele me deixe entrar.
-Hoje ele não permitiu que seu irmão entrasse?
Por que ele não pode te deixar entrar? Assim evitamos de acordar metade do castelo com os seus berros. -Disse Minerva.
-Não percebe que ele não está me atendendo, sua velha?! Faça logo o que eu ordenei ou abra essa porta você mesma!-Gritou Amycus.
-Se é o que deseja. -Minerva disse com frieza e bateu na porta.

-Para onde os objetos desaparecidos foram?-Questionou a águia.
-Para a não existência, o que quer dizer, tudo.-Disse Minerva.
-Como sempre, certa a resposta. -E a porta se abriu.

Com isso, os alunos corvinais que haviam sobrado no salão, correram para cima o mais rápido possível. Amycus entrou no salão e deu um grito de medo e fúria.

-O que fizeram com você?!-Ele correu pro corpo de seu irmão, inconsciente. -Eu irei tortura-los até me dizerem quem foi! Mataram o meu irmão!
-Ele não está morto, seu idiota, só desmaiou.-Minerva entrou no salão ajeitando seu vestido verde escuro. -Alecto está bem. -Ela estava claramente sem paciência.

-Não, ele não está. Ele chamou o Lorde das Trevas e, é provável, que ele esteja vindo agora mesmo para cá por pensar que temos o Potter!-Disse Amycus em pânico.
-Ter o Potter? O que quer dizer com ter o Potter?!-Minerva mudou de feição, mostrando claramente sua preocupação.
-Sim! Alecto tocou em sua marca, fomos ordenados que só o fizéssemos se tivéssemos visto Potter e ele o fez aqui, na torre da Corvinal. -Disse Amycus.
-Por que Potter estaria na Corvinal? Ele é da minha casa! -Disse Minerva, em um tom de orgulho e proteção, e claro, raiva

Os Herdeiros dos Marotos e as Relíquias da MorteOnde histórias criam vida. Descubra agora