Por michael:Quando eu era pequeno, sempre sonhei em ajudar o próximo. Mamãe dizia que meu coração era o mais lindo e doce do mundo. Eu queria sentir orgulho de mim mesmo, ser reconhecido por fazer a diferença na vida de pessoas necessitadas. No entanto, a vida que vivia era repleta de imprensa, fama e paparazzis, mas, no fundo, havia um vazio imenso, uma solidão que me envolvia como uma sombra, preenchendo cada canto do meu ser com tristeza.
Em um dia qualquer, decidi que precisava de uma mudança. Levantei-me e, com um impulso inesperado, decidi disfarçar-me de um senhor mais velho, alguém que ninguém notaria. Coloquei um chapéu surrado e um casaco gasto, e assim, caminhei pelas ruas, sentindo a liberdade me abraçar pela primeira vez em anos.
Enquanto seguia em frente, meus sentidos despertaram. O cheiro do pão fresco das padarias, o riso distante das crianças brincando, e, de repente, algo chamou minha atenção. Perto de um banco na praça, vi uma linda menininha, com os olhos cheios de lágrimas, sentada sozinha. Seu pequeno corpo tremulava enquanto ela soluçava, e meu coração, que há tanto tempo parecia adormecido, começou a pulsar novamente.
Caminhei até ela, desacelerando cada passo para não assustá-la. Ao me agachar à sua frente, pude ver o brilho não só das lágrimas, mas também a fragilidade de sua dor.
— Oi, pequena!
_ disse com uma voz suave, tentando transmitir todo o calor que havia em meu coração.
— Por que você está tão triste?
Naquele momento, percebi que, mesmo disfarçado, minha verdadeira essência ainda brilhava. O desejo de ajudar, de acolher, estava ali, vivo e pulsante. E, enquanto ela levantava os olhos e me fitava, sabia que, mesmo que eu não fosse aquele famoso que todos conheciam, eu poderia ser alguém que realmente importava.
— Por que está chorando desse jeito? Uma criança da sua idade deveria apenas sorrir, ser feliz e brincar.
_ Indaguei, com uma ponta de preocupação na voz, ao perceber a profundidade de seus olhos sombrios, imersos em uma tristeza que eu nunca havia visto antes.
Lupita:
— Tio...
_ A voz dela tremula, e as lágrimas escorrem pelo rosto pequeno, formando pequenas poças entre o vestido.— Minha mãe está sofrendo muito! Ela… ela... não tem dinheiro para me criar!
_ A cada palavra, a dor transborda, como se o peso do mundo estivesse sobre meus pequenos ombros.— Eu não quero mais vê-la chorar durante a madrugada! Me ajuda, por favor!
_ A súplica é desesperada, e o olhar, um misto de inocência e desespero, toca o coração profundamente do senhor.Michael:
_ A cena é envolvente, e sinto meu peito apertar ao ver a fragilidade dela. A pequena garotinha, tão cheia de vida, agora é apenas um reflexo da dor que a rodeia. e uma onda de compaixão me invade. O desejo de ajuda-la cresce a cada segundo.
— Claro, meu anjinho! Eu vou te ajudar!
_ Minha voz é suave, tentando transmitir segurança.
— Mas primeiro, me conta quem é a sua mãe…Lupita
— Aquela moça ali…
_ aponto com o dedo, e meus olhos, que antes estavam cheios de tristeza, agora brilham com uma mistura de esperança e temor.
— Tio, ela está de uniforme azul no restaurante!
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|REVISÃO| Um natal brilhante
RomanceFANFIC 18+ E se você soubesse que seu ídolo é, na verdade, o Papai Noel? Lucy se comove ao celebrar um Natal especial, repleto de amor, ao presentear sua filha, Lupita, de 6 anos. Como uma mãe solteira, ela enfrenta diversos desafios e temores ao c...