Emily Grace Bennett é uma confeiteira excepcional que, infelizmente, perdeu a crença na magia do Natal, pois no Natal do ano anterior aconteceu uma tragédia em sua vida, resultando na perda de seus queridos pais. Ao entrar em um concurso de confeita...
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Natal é uma época de solidariedade, amor, respeito, gentileza, alegria e celebração. São tantas palavras usadas para descrever essa data tão especial, que marcou o mundo. Algumas pessoas se esquecem que não é somente hoje que devemos ser amáveis com o próximo, todos os dias temos que ser assim, não importando o dia ou o mês. Infelizmente, para alguns o Natal é apenas um dia lucrativo, esquecendo completamente o significado verdadeiro da data.
Outra palavra adequada que caracteriza o Natal na minha concepção é perda. Entretanto, quando eu acordei nessa manhã encontrei uma nova palavra para substituir essa tristeza, que é recomeço. E foi partindo desse princípio que conversei com a Melissa sobre abrir mão do quarto que era dos nossos pais. Ela concordou totalmente, sem hesitar, acrescentando também que é uma forma de seguirmos em frente. Então, na próxima semana, iremos aproveitar o período de Holidays para desfazermos do quarto. Conversei com a tia Jenna ontem à noite, pois ela cumpriu sua promessa de me ligar, e ela se ofereceu para nos ajudar. Eu estou ansiosa e preocupada, mas sinto que os meus pais iriam querer o mesmo.
Lindsay também está me apoiando quanto a isso, como sempre fez, não importando a situação. Eu sou muito grata por ter Lindsay Phobe Mackenzie como a minha melhor amiga, somos como irmãs. Foi com este sentimento que ontem à noite eu preparei sua sobremesa favorita, torta de pêssego. Melissa e eu fomos até a sua casa pessoalmente para levar, aproveitamos o momento para saudar os familiares da minha amiga, desejando um ótimo e feliz feriado. Lindsay conversou conosco, pois sabe bem o que estamos sentindo hoje e até mesmo perguntou se queremos a companhia dela para ir ao cemitério Lafayette amanhã, minha irmã e eu vamos levar flores. Aceitei de bom grado, porque eu ainda preciso de todo o apoio que as pessoas que eu amo oferecem. Então, por essa razão, a Sweet Dream não abrirá amanhã.
E por falar em pessoas que eu amo, minha irmã e eu estamos no portão da casa da família Morgan. É uma casa ampla e muito bonita, como as casas do Garden District. Melissa toca a campainha e aguardamos ansiosas. Quando John atravessa o jardim para vir até nós, quase perco o fôlego, preciso lembrar como faz para respirar. Mas tudo o que lembro são os momentos que tivemos ontem à tarde, principalmente dos beijos, as lembranças estão tão vivas que consigo reviver aqueles instantes com facilidade. No momento em que chegamos na confeitaria, as garotas foram embora e eu fiquei responsável por entregar a encomenda. Ele se ofereceu para esperar a cliente comigo, me fazendo companhia, obviamente eu aceitei sem relutância. Nós preenchemos o tempo de espera com conversas interessantes e incontáveis beijos. Assim que ele chega até nós, um sorriso imenso se abre em seus lábios. Eu posso apostar a torta de limão que está em minhas mãos que, da mesma forma que eu, John se recordou dos nossos momentos.
- Não está parecendo em nada com uma decoração natalina ambulante. Você está maravilhosa, Emy. - ele diz se referindo ao meu suéter e nos convida para entrar. Logo depois cumprimenta a minha irmã, do seu jeito educado e gentil - Feliz Natal!
- Obrigada. - agradeço com um sorriso - É difícil competir com a decoração da sua casa. Minha mãe fazia questão de extravasar na decoração também.