A empregada - Siyoon/Heyna

56°

Savannah

Me chamo Savannah Clarke. Nasci aqui em Los Angeles, mas fui adotada ainda bebê por dois homens australianos, meus pais.

Meus pais infelizmente morreram em um acidente de carro há cinco anos atrás. Foi então que decidi vir atrás dos meus pais biológicos.

Nessa jornada precisei de um emprego, e foi ai que conheci Sina. Ela precisava de uma secretária e eu de um emprego.

De início eu achava que só tinha desejos por Sina, mas ela nunca me deu esperanças. Quando me descobri apaixonada por Sina, eu surtei. Eu não podia estar apaixonada por minha chefe.

Carrego esse sentimento por anos.

Quando eu ouvi Sina dizer que Heyoon é sua namorada, eu paralisei.
Ela havia chego a pouco tempo e já havia feito Sina se apaixonar por ela.

Mas uma coisa que meus pais sempre me ensinaram foi não atrapalhar o relacionamento dos outros.

Ali eu havia decidido a esquecer Sina.

Eu estava conseguindo, até ela chegar triste no serviço. Eu fui conversar com ela, ela me disse que ela e Heyoon não estavam bem.

Mas burra como sou, pensei que elas haviam terminado.

Deixei me levar pela emoção e beijei Sina. De início ela não retribuiu, mas ela cedeu. O beijo havia começado a ficar mais quente e com tesão. Todo o desejo que eu havia guardado por anos veio.

Estávamos apenas de roupas íntimas quando fomos interrompidas pelo barulho da porta batendo.

Sina rapidamente se soltou de mim e começou a catar as suas roupas. Ela começou a dizer que não devia ter feito isso, pois é comprometida.

E foi ai que eu tive um back. Como assim comprometida? Eu.... eu pensei que elas haviam terminado!

Sina saiu da própria sala em desespero e quando ela passou por aquela porta senti meu corpo gelar. Lágrimas começaram a escorrer pelos meus olhos.

Eu fiz o que menos queria. Acabar com o relacionamento de alguém.

Merda!

Heyoon

Acordei com fome, não havia comido nada durante todo o dia, estava morrendo de dor de cabeça.

Tomei um comprimido e comi uma lasanha. Voltei pro meu quarto e fiquei deitada.

Diarra chegou com Hina, Hina contava tudo que aconteceu no dia dela, ela estava animada.

Diarra apenas olhava tudo em silêncio, e ria quando Hina falava que ela é a melhor dinda do mundo.

A campainha tocou e Diarra foi atender, logo ela voltou junto de Sabina que me olhava com pena.

- vem Hina. Vamos tomar banho. - Diarra chamou a pequena deixando eu e Sabina sozinhas.

- veio defender sua amiga? - perguntei irônica.

- não. - ela disse séria. - assim como você eu sou totalmente contra o que Sina fez. - ela disse me olhando nos olhos.

- ela quem te contou? - perguntei.

- sim. Ela disse que não fez por querer, disse que foi no impulso. Eu sei que Sina fica cega quando está triste ou com raiva, mas eu não vou passar pano pra essa atitude da Sina. - disse e eu senti uma lágrima cair sobre meu rosto.

- por que isso sempre acontece comigo? - perguntei com o rosto todo banhado lágrimas.

- não sei... e o que você pretende fazer? - perguntou

- vou viajar. Preciso esfriar minha cabeça. - falei.

- faz bem. Isso vai te ajudar. Pretende conversar com ela antes de ir? - perguntou

- não tenho nada pra falar com ela. - falei com raiva.

- volte quando estiver se sentido bem, quando se sentir pronta. Estaremos todos te esperando de braços abertos. - falou se levantando e me dando um abraço. - tenho que ir.  Joalin está preocupada comigo, se cuide! - falou, depositou um beijo em minha testa e saiu.

Deitei novamente e voltei a chorar.

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Ai ai...