trinta

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Voltar no banco traseiro do táxi é uma tortura

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Voltar no banco traseiro do táxi é uma tortura. Percebo que Tyler está se segurando para não me beijar ali mesmo. Foi difícil manter o autocontrole a impassividade enquanto estávamos na casa dos seus pais, mas está cada vez mais complicado me manter longe dele. Eu quero ele; eu preciso urgentemente dele. 

Entramos em casa em silêncio. Está tudo escuro; os cômodos iluminados apenas pela luz da rua que adentra as janelas. Arrisco olhar para ele. Tyler está parecendo um leão escondido na grama alta, prestes a pular e atacar a sua presa fácil em um golpe fatal; seus olhos brilham. 

Um segundo parece durar uma eternidade, dando-me a dimensão exata da tensão palpável que há entre nós. Ele finalmente acaba com o espaço que há entre a gente com passos longos na minha direção e segura cada lado do meu rosto, me beijando com força. Arfo quando minhas costas vão de encontro com a parede. 

Meu blazer é a primeira peça de roupa a sair. Gosto a sensação causada na minha pele quando suas mãos sobem suavemente pelos meus braços. É um arrepio gostoso que faz todos os meus pêlos enrijecerem, e estremeço em seus braços. 

Sedenta, enfio a mão dentro da sua camisa. É a sua vez de arfar. Seus músculos são firmes e definidos, o que me faz ficar ainda mais ansiosa pelo momento em que vou estar montada em cima dele, apoiando-se em seu peito delicioso. 

Afastamo-nos apenas o suficiente para ajudá-lo a tirar a camisa. Uau. A imagem é, sem sombra de dúvidas, espetacular! Passo a mão pelo seu peito — não consigo resistir — e ele aproveita para arrancar a minha camiseta. 

Um segundo depois estou montada em seu colo. Beijo-o mais uma vez. Tyler está se esfregando em mim, se movimentando entre as minhas pernas, e eu posso senti-lo ficando cada vez mais rígido. Gemo baixinho, sentindo uma umidade se espalhar pela minha calcinha.

— Tyler, eu preciso… — sussurro, puxando o seu cinto. 

— Shhhh… — chia contra os meus lábios. — Não precisamos ter pressa. Tenho várias ideias de como vou te comer essa noite. 

Estremeço mais uma vez; o meu corpo ansia profundamente por isso. Tyler beija o meu pescoço, deixando uma trilha molhada até o decote do meu sutiã. Sem mais delongas, ele puxa o bojo e prende um dos mamilos entre os lábios. Gemo. Sua habilidade com a boca é impressionante, e só me resta mergulhar as mãos em seus cabelos como uma forma de apoio e aproveitar. 

— Eu posso sentir o quanto você está molhada — murmura ele contra a artéria pulsante do meu pescoço. — Sabe o que isso significa, hum? Eu posso deslizar facilmente para dentro de você… assim… 

Afundo minhas unhas em seus ombros quando sinto-o afastar a minha calcinha e introduzir um dedo na minha entrada. Apoio a cabeça na parede, os lábios entreabertos, enquanto ele movimenta o dedo em uma velocidade não muito lenta; gostoso… 

— Meu Deus, Tyler — balbucio.

Ele olha para mim enquanto continua trabalhando, como se quisesse observar cada reação minha. 

Amor à segunda vista • COMPLETOOnde histórias criam vida. Descubra agora